domingo, 13 de novembro de 2011

- sedento.


Se você está num deserto e não vê futuro nem esperança, Deus quando ouvir a tua oração, as tuas lágrimas, ele irá deixar preparada a benção para tua vida. Abra os teus olhos que você irá ver. Deus esta mandando você olhar com olhos espirituais e verás a benção que Deus preparou para tua vida. Deus quer que você se erga, levante desta prostração. Beba da água da vida. Você estava num deserto, agora você esta num ponto em que Deus esta enviando um Anjo para te dizer: "venha meu filho, venha beber da água". Eu sou o teu pastor. Quero matar a tua sede e dar vida e vida de verdade, quero te colocar em um lugar seguro, quero te abençoar. Para que seja preciso, precisa que você dê um passo de fé, se você não erguer e tomar uma posição agora. Deixa a vida errada ou quem sabe você já conhece as minhas palavras, mas se desviou. Retorne faça a renovação da tua aliança comigo, pois eu sou o teu Deus.

“Se você se sente preso num deserto, no deserto Ele diz: “Aqui estou”...”

sábado, 12 de novembro de 2011

- essência.


Pode o brilho do Sol se apagar e a Lua esconder o seu. Pode as estrelas explodirem, ofuscando-se, a energia acabar e o fogo se apagar, porque quando Deus chegar, o Teu brilho será tão intenso que doerá os olhos e sentirá calor com tanta luz; luz divina; luz dos céus; luz eterna.


Gn - 1.4 "Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas."

domingo, 6 de novembro de 2011

- descer as águas.


Renasci. Entreguei-me, fez-me moradia e o amor foi recíproco; agora sou um Templo. Senti-Te, chamou-me e ouvi-Te; segui-Te. Agora fiz um pacto Contigo; uma aliança... uma Nova Aliança. Antes estava perdido no deserto, cercado por víboras. Hoje encontrei a salvação e sigo o Teu passo. Agora luz, agora paz, agora salvação. Haverá sim dificuldades, haverá sim tristezas e haverá sim inimigos, mas Tu estarás aqui, comigo, para me re-colocar em pé para que eu possa caminhar contigo novamente com bom ânimo; cada vez mais fiel.

II CO – 5.17 “assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.”

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

- atitude.


O maior erro que as pessoas cometem é pensar demais no passado, se apegarem nas coisas que perderam e se esquecerem de viver o presente e nas coisas boas que virão a ganhar, pois deixando de viver o presente impedirão de conseguir resultados inesperados. Talvez seja fácil apenas escrever e postar esse texto aqui, mas isso é um obstáculo que cada um de nós carregamos dentro de nós mesmos e que teremos de vencer. Não seja um grande pensador, porque você poderá perder-se em um cenário de conto de fadas que não existe; pare de pensar! Apenas esteja presente e esteja ciente do problema, tentando solucioná-lo com ações, pois se pensar demais, você fará pior. Apenas confie nas tuas habilidade e deixe as coisas “rolarem”.

"Porque sacrifícios terão de ser feitos, até mesmo aqueles que pensaste ser impossível de sacrificar; apenas para o bem."

domingo, 30 de outubro de 2011

- crê.


E no deserto um cego clamava a Jesus e Ele o ouviu e disse-lhe: O que tu queres? E ele respondeu: Quero enxergar. E Jesus tocou-o e respondeu: Vá agora para tua casa, pois a tua fé te curou.

Jo - 11.25 "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;"

domingo, 23 de outubro de 2011

- sempre aqui.


Eu olhei para o lado e nunca via ninguém. Sentia-me traído e solitário, senti-a me na agonia, na amargura; no silêncio. Olhei para baixo e nada via além do fundo buraco em que eu estava caindo... negro, sem fundo, frio. Olhei para cima e via nuvens e só. Como se estivesse voando por dentre os ares procurando algo, mas nada havia ali... Nada enxergava, nada sentia. E na última tentativa, antes de me entregar, olhei bem além do que meus olhos podem ver; com eles fechados e Te vi. Tão lindo, tão belo. És perfeito e solene. Sempre esteve aqui, comigo, até quando duvidei de Ti; até quando me envergonhava quando clamavam Teu nome. Hoje percebo que nunca desistiu de mim, nunca. Me carregou e pisou em espinhos por mim. Sofria e chorava por mim. Como não Te amar? Hoje desisti dos meus sonhos e minhas vontades, por Ti. Hoje sou entregue por completo. Entregue para que trabalhe em mim. Entregue para que faça moradia em mim e grito ao mundo hoje, sem vergonha, para dizer: Obrigado, Senhor, por sempre estar aqui.

“ E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidas-te? (Matheus 10, 31)”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

- quase amor – Reação em Cadeira.


Ela disse: “eu não sei o que sinto por você, não quero mais saber o que você tem a dizer. Agora me deixe em paz, não tente me entender, pois pra mim tanto faz o que ainda pode acontecer”. Mil coisas acontecem ao seu redor, você não as percebe, pois não pode distingui-las. Talvez não faça diferença e o que resta pra você são somente as coisas que você pode suportar. O que podemos suportar? Não vá pensar que eu chorei por você. Não vá pensar que eu sofri por você. Não vá pensar que um dia amei você. Não vá acreditar, não, em tudo o que lhe falam por aí, pois a mentira, um dia, ela pode lhe ferir. Queria consertar, tudo o que aconteceu, mas na verdade sei que este erro não foi meu. Eu destilei meu sangue em algo forte pra que eu pudesse me sentir melhor, mas do contrário eu me senti pior e usei deste artifício pra ocultar a dor, por ter perdido um quase amor...

“Por ter perdido um quase amor.”

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

- soft forms.


They are born of a button and your time will drop petals by petals, thus identifying its color, sometimes red, sometimes pink, sometimes infinite colors. Grow with the setting of the sun, shining with the rays of the moon and thrive with the raindrops. So, like all creatures need protection, behold its thorn is born, which will protect you from anyone trying to get in touch with you, but not so that they had less beautiful or less exuberant. Only the most desired and admired, and only time will make die, wilting petals, wearing its stem and causing her to fall ... waste missed; but its thorns always live there.

"And if the hand of an poet to their beloved, has not lost its freshness, oh rose ... Show your perfume and flourish. "

domingo, 9 de outubro de 2011

- reprimido.


Talvez eu mesmo que escolhi não deixar entrar ar em meus pulmões, sabe?! As pessoas perguntam: “você tem algum problema?”, “você quer conversar?”, “por que você nunca fala nada?”. Cansei de ouvir essas perguntas que me irritam. Cansei de estar aqui. Cansei de viver d’um sonho uma esperança, cansei de respirar minhas vontades e cansei de ter insônias. Nada está certo. Tudo está revirado. As realidades viraram sonhos e os sonhos viraram apenas sonhos. Os olhos erram o caminho e o coração erra o sentimento; por quê? Por que ainda faz doer? Por que nunca parece ser o suficiente? Por que parece nunca querer acabar? Por que eu fecho os olhos e não vejo o escuro como todos, apenas uma imagem? Estou enlouquecendo? Não vou me desabafar, pois ninguém é capaz de arrancar isso de dentro de mim. Sinto-me derrotado, atormentado, odiado, excluído e esquecido. É bem assim. Não posso confiar em mim. Estou confundindo pensamentos, me fazendo perder a noção do que é verdade e do que não é... Sentimentos de saudade e medo que estão tomando a minha mente o tempo todo.

“E quando eu pensei que cheguei ao fundo do poço, eu começo a cair novamente, ainda mais fundo.”

sábado, 1 de outubro de 2011

- meu regaço.


Sempre tive uma amante, sabe?! A poesia... Nunca tenho pretensões quando escrevo; apenas passo sentimentos contidos em mim. Nada de inovar, apenas boa poesia com sentimentos mais puros que existem. Deslizo meu lápis pelo papel (sim, ainda uso lápis e papel) e depois escorrego os dedos pelos teclados do meu computador, juntando palavras e enviando para um lugar público para que todos possam ler e sentirem-se como eu. Alguns sentem que os poemas foram escritos para si e outros que foram escritos para outros; besteira. Apenas gosto de juntar palavras e formar textos formosos, que nem precisam ser obras poéticas para serem admirados. Antes fazia meus textos jorrarem sangue pelas letras para que todos pudessem ler como me sinto. Agora escrevo a melhor parte de mim e deixo o sangue coberto por rimas e palavras de alegrias e felicidades; deixando às vezes escapar alguns sentimentos de saudades. Fecho os olhos e espero, e quando ela chega trato logo de riscar a folha e depois digitá-la.

“Às vezes as pessoas olham. Às vezes não.”

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

- odeio-te.


Com aquele jeito único de ser, com sorrisos e olhares inquietantes, tratou logo de apegar-se a mim, marcando-me com suas pegadas. Deu-me valor, deu-me felicidade, fez-me sentir novo, deu-me estrelas e não satisfeito tratou de me dar o céu... Tratou de me dar amor. E num sopro de vento feroz de fim de tarde você, inexplicavelmente, desapareceu. Desapareceu deixando em mim profundas feridas, angustia, tristeza, solidão, palavras ditas e pregadas, cravadas no meu coração, deixando apenas o sentimento guardado dentro de mim. Eis que todos esses diferentes sentimentos fizeram-me sentir um diferente. Agora eu te odeio. Odeio-te por tudo que me fez. Odeio-te por ter me amado e me fazer amar-te. Odeio-te por ter me feito sorrir. Odeio-te por ter me feito feliz. Odeio-te por deixar eu de braços abertos esperando seu abraço. Odeio-te por ter preenchido meus dias de tristezas em alegrias pelo simples fato da sua presença. Odeio-te por ter mostrado-me dias cheios de vida e felicidade, agora arrancados e vazios. Odeio-te pela sua existência. Odeio-te por não estar aqui e nem te ver mais.

“Odeio-te porque sinto muito sua falta.”

sábado, 24 de setembro de 2011

- a cada minuto.


A cada instante eu perco o chão do amor que floresce em meu peito... Um amor incontrolável. Minha transparência é tão visível que não há quem não veja. Tenho gestos e olhares; aprenderei a adestrar meus sentimentos rebeldes. Minha vontade é assim; você me fascina e me convém. Quando tu chegar, eu sairei da sala... é este o meu jeito de ser. Sou figura invisível com palavras escritas pelo vento. Cigano insano com loucuras de meus sonhos. Fugirei desta cidade, irei ao campo e rubricarei meu nome junto ao seu no galho mais alto da mais alta árvore; meu amor não tem limite. Eu tento acreditar que este sentimento vai mudar, mas eu amo este palpitar... Enfim, não poderei ter-te sem conter meus desejos por ti... não poderei fazer-te feliz estando tu em outros braços... Nos lábios de outro, não serei teu bem te vi... Apenas abrirei minhas asas e voarei nas entrelinhas escondidas por pseudônimos e nada me deterá.

“Contesto que esta hora não é a hora de me declarar.”

domingo, 18 de setembro de 2011

- cortando o tempo.


Lembrei-me, hoje, de uma coisa. Lembrei-me que o importante é acreditar que Ele dar-te-á vontade de amar, viver e seguir adiante, não importando quem ou o que esteja defronte, pois hoje é dia de renovação onde tudo começa outra vez e transformar a saudade em felicidade, mesmo ainda que as vezes sua alegria seja triste, ela em sua infinita ternura encontra motivos nas pequenas coisas, nos pequenos atos, nos pequenos gestos, para ser feliz. Grande é esta admiração por ti, criatura. Vejo-te envelhecer, mas tu não envelheces.

“Feliz dia de hoje.”

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

- ternura.


Olhei pro céu e percebi que as estrelas não iluminavam mais; alguém havia roubado seu brilho. A Lua escondeu-se atrás das nuvens que, tenebrosas, lançaram gotas afiadas e frias de água, caindo da mais alta altitude e despencando sobre meu rosto. Fecho os olhos e nem sei mais o que é real. Sonhos que criei, mesmo sabendo que não passaram de um terrível pesadelo insistem em parecerem sonhos novamente; um sonho pela metade... esmague-os e jogue-os fora. E restará apenas o incontrolável desejo, o incontrolável amor que me faz suspirar pelos cantos dessa casa tão vazia quando você não está; e ficar sem outro ninguém no quarto é culpa minha. Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim: esta vontade de ver você feliz e... e não importa o que tenha acontecido, ainda sim, sempre estarei aí contigo até o fim.

“Apenas resumi e concluí que tu és essencial.”

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

- amor sem medida.



O amor é como todo ser vivo deste universo. Ele nasce e morre, mas sempre há outro a renascer. Ele nos faz depender e nos faz sofrer, não nos fazendo voar. Mas é sempre preciso amar, não importa o quanto. Amar é mais que um propósito; amar é invasão dos sonhos e da intimidade. É a queda de um muro, um horizonte sem fim, barreiras rompidas. Mesmo que amar resplandeça sofreguidão, faça do outono de céu cinzento envolvido numa neblina cinzenta com as árvores em coro a chorar, um raio de Sol flamejante a penetrar o seu corpo; transforme-se. Espere no precipício se preferir, entre o ver e sentir com o sonhar, o real com a fantasia, pois sempre há tempo; no segundo, no minuto, nas horas, no dia, no infinito... O tempo é a fração do amor e se existe amor, o tempo permitirá tudo.

“Amar sem sofrer, impossível. Chego para dar o coração por completo... isso é amar. Sou assim e não nasci para outro ser.”

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

- congratulações.


O dia amanheceu e mais uma vela se acendeu.
Fui com força e apaguei as velas e com ela os pesadelos.
Força e paz foram desejadas; amém.
O dia acabou como mais um dia comum, como todos os outros.
Apenas mais velho...

“E o meu pedido é a paz de Deus e o sorriso, que aprendeu a prevalecer acima de qualquer coisa.”

terça-feira, 30 de agosto de 2011

- ainda delírios.


Houve um tempo
Em que não existia nem eu nem tu; éramos um.
Mas o tempo intrometeu-se,
Nos tornando dois, sem nenhum.

Mas em minhas pupilas há tua imagem
E em meus lábios tua memória.
Se moras ainda em meu coração
Por que este rumo da nossa história?

O Sol não encontra a Lua
Então sabem parte do que sinto por não te ter.
O dia anoiteceria com o Sol a brilhar junto a Lua
E dormiríamos juntos, ao seu corpo me aquecer.

Pra falar a verdade
Não sei qual parte disse-te que te esqueceria.
Se está tudo gravado em ambas as almas
Mesmo que tu ou eu não queira.

Mesmo com os olhos gélidos secos ou sem calor,
Ainda amo olhar para tua face com o coração em pedaços.
Espanque meus pensamentos com o desprezo de tuas palavras,
Que fecharei os olhos e ver-te-ei sorrindo pra mim; nos abraços.

É a mistura do doce e do amargo
Que meu coração me faz sentir.
Se soubesse o que fazer para te esquecer
Qualquer promessa irei cumprir.

" Se o tempo apaga, desta vez não apagou; apenas acorrentou."

- vento no litoral - legião urbana.


De tarde quero descansar. Chegar até a praia e ver se o vento ainda esta forte e vai ser bom subir nas pedras. Sei que faço isso pra esquecer, eu deixo a onda me acertar e o vento vai levando tudo embora...
Agora está tão longe, ver a linha do horizonte me distrai, dos nossos planos é que tenho mais saudade. Quando olhávamos juntos na mesma direção. Aonde está você agora além de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer. Foi só o tempo que errou. Vai ser difícil sem você, porque você esta comigo o tempo todo. E quando vejo o mar existe algo que diz que a vida continua e se entregar é uma bobagem...
Já... que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim. Quero ser feliz ao menos...

"...Lembra que o plano era ficarmos bem?!"

sábado, 27 de agosto de 2011

- desapareça.


Esteja longe do meu caminho.
Saia do meu pensamento.
Suma da minha vida.
Deixe meu coração.
Destrua esse sentimento.
Corra para longe.
Afaste-se.
Fuja.
Mude-se.
Caia fora.

"Pois mesmo estando aqui, todos os dias e cada vez mais a cada segundo, tu não és mais bem vindo aqui."

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

- tocando o céu.


E mesmo que o Sol se ponha e escureça todo o céu, lembrarei-me que ainda haverá a Lua, que, mesmo com o infinito e obscuro o céu possa parecer, sempre haverá sua luz onde me guiarei e confortarei meus pesadelos na perseverança de seu brilho.

"E trazer de volta à vida."

domingo, 14 de agosto de 2011

- silêncio.


E quando descobriu que o tempo havia pedido uma pausa, descobriu também que o amor ali não emergia mais; apenas definhava-se. Quando sentou-se, vindo embora, o viu entrar no carro sem ao menos olhar para trás e fechou os olhos. Apenas concordou com a cabeça, sabendo que aquilo era tudo o que tinha e não seria, nunca, o suficiente e partiu sem poder gritar. Agora a vida de ambos trilhava em caminhos diferentes, agora e para sempre. O inverno apenas havia começado e eu não fazia parte do seu...

“Fechou os olhos com ódio e disse.: Sempre estará dentro de mim.”

domingo, 31 de julho de 2011

- doce sofrimento.


E, ao acordar tenta esticar seus nervos para retrair a dor em cada região de seu corpo que estava sentindo, esperando que seus ossos estralassem. Foi quando percebeu que estava sentada em uma cadeira de plástico, talvez a mais desconfortável de todas, sem poder mexer se quer um músculo. Sua boca tinha gosto de sangue e seus olhos estavam ardendo. Tentou levantar, porém suas mãos e seus pés estavam amarrados, o que não impediam dela se levantar, mas parecia que a cadeira pesava toneladas, impossível de se mexer. Ouviam-se pingos em uma poça e ratos andando por todos os lados. O cheiro era de carne em putrefação, havia pouca luz. Sua perna direita era a que mais doía, pois, quando sua vista se acostumou com o escuro viu uma faca cravada nela. Já nem pingava sangue mais, mas ainda doía muito. Em um ato de desespero ela conseguiu pegar a faca com a boca e quando foi puxar deu um grito agonizante e o sangue que antes havia secado em sua pele agora está jorrando pelos seus joelhos. Mais uma vez ela tenta puxar a faca e consegue. Segura ela por uns instantes na boca e fica imaginando de que forma aquela faca poderia ajuda-la a sobreviver ou ao menos sair dali. Jogou em seus pés, e chutou-a para trás. Pôs toda sua força em seus pés e dá um solavanco no chão na esperança de conseguir mexer a cadeira, derrubando-a para trás para poder pegá-la e cortar as cordas. E seu impulso foi tão forte que não percebeste que, quando tentou da primeira vez sua força havia desaparecido, mas tinha voltado, tendo como resultado uma forte pancada de sua cabeça no chão. Ela desmaiou. Vinte, trinta, duas horas depois, nem contei o tempo, ela pôs-se a abrir os olhos, na esperança de ter só sido um sonho ruim. Mas, ao refazer os últimos acontecimentos em sua mente ela lembrara que estava em um dos seus piores pesadelos. Lembrou-se de seu plano e pegou a faca. Cortou-se várias vezes seus dedos e em uma das vezes enfiou a ponta da faca em baixo de suas unhas; ela gritava, gemia, choramingava. Quando conseguiu o controle da faca ela começou a cortar as cordas de uma forma desesperador-frenética. Ao conseguir cortá-las, ela faz o mesmo com as cordas dos pés e consegue sair da cadeira; fica em pé com muita dificuldade e estica seu corpo, não pra relaxar, mas para sentir menos as suas dores. Estica a mão e tenta encontrar a parede, mas seu rosto encontrou primeiro, quase lhe quebrando o nariz; agora ele também sangrava. Ao achar um interruptor, ela o aperta e as luzes acendem. Ao olhar em volta pode observar apenas quatro paredes e um espelho. Nas paredes havia seu nome e o nome de seu último caso. Começou a gritar e a esmurrar a parede. Nunca acreditou que ele poderia ter feito aquilo... “maníaco psicopata”. No chão havia pedações de caco de vidro e no espelho havia, com marcas de batom, um coração com um corte no meio e logo embaixo escrito uma frase que, naquele instante, ela saberia que apodreceria ali até morrer, pegando assim um dos estilhaços de vidro e cortando seu próprio pescoço, sangrando até a morte; de olhos abertos.

“Você vai desejar nunca ter me conhecido.”

quinta-feira, 28 de julho de 2011

- escondido.


Poderia pegar o que sobrou de mim e guardar num baú, tirando as roupas velhas e antigos sapatos, dando lugar para o não tão antigo, em consequência trancá-lo. Mas o baú é tão pequeno que não seria forte o suficiente para guardar tanta coisa. Gostaria de colocar algumas coisas de minha consciência patética que clamas ao velho louvor, mas não respondo por ela; que sofras sozinha. Nele, desconfio que haja um buraco negro que possui uma força de sua capacidade fora do normal. Ele suga sonhos, fantasias e gostos. Há alguns objetos hibernando por lá e quando eu achar necessário pegarei de volta; quem sabe outro dia. Ao redor, sendo ele feito de madeira, há umas letras e uns riscos cravados com um pouco de sangue... De unha, acho, como se alguém ou alguma coisa ficou preso lá sem querer. Tentei personificar esses arranhados para imaginar que criatura... que criatura seria capaz de deixar se abater por tanto sofrimento? Tentei chorar e comover-me, mas não saiu se quer uma gota de lágrima; calculista. Não é tudo o que aceitas e quando não quer joga fora com um impulso, num cuspe satisfeito. Fez-me de sombra e esconderijo naquelas noites sem estrelas, sabe?! Fantasma do medo. Juiz de minha pena, ao réu, sentindo-me culpado... condenado. A bifurcação está em minha fronte, mas resolvi pegar o atalho do meio, não por querer contrariar, mas para tentar fazer meu rumo, da minha maneira, mas mesmo assim achaste um jeito de manipular meu humor, minha face, meu sorriso, meu sentido, meu retrato, meu medo, meus segredos, meu pessimismo e meus lábios. Existe uma relação entre ele e eu, pois o baú é minha mente, não?! Estranho, mas sim! Ela é superior a mim, mesmo sendo parte de mim. Eu, às vezes, não a compreendo, pois é potente, não sente o que eu quero que sinta, mas ainda é minha. Algum dia vou derrota-la, pois terei muita força e serás bem diferente, afastando pensamentos que ficam e trazendo novos... como eu quero.

“Tempo sendo perdido, perseguindo carros.”

domingo, 3 de julho de 2011

- miragem em pétalas.


O amor ebuliu os orvalhos das horrendas flores, preenchendo com gotas de purezas sem fôlego. Desfez-se por entre as pétalas, evaporou das inundas relvas brilhantes e camuflou a dor em suas folhas. Com delírio, transformou a fórmula da paixão para encontrar os delírios da sedução. Seu sabor alcançou o brilho das estrelas e das ilusões, de sua cor fez o mundo implorar o seu tempo tolerante e a qualquer tempo uma brisa de calor soprará os tormentos; atrevendo-se. O pranto aliviou-se para o sorriso no rosto segurar e ressaltar o caminho que falta para a felicidade mor; como é incrível a arte de desejar. A essência de seu amor trouxe para perto de si a fantasia e a janela fechaste para que, entre-aberta, não entre a premonição da dor, trazendo a solidão. E ao ver as lembranças partirem, seu pranto reteve-se e seu sorriso ressurgiu entre a miragem da melodia vinda das estrelas, fisgando seu insano sorriso e petrificando sua imagem num pedaço de seu coração.

"Em qualquer tempo, em qualquer momento vejo no céu a argêntea lua cheia; a brilhar."

quinta-feira, 30 de junho de 2011

- salmo 91.


O justo confia em Deus

Você que habita ao amparo do Altíssimo,
e vive à sombra do Onipotente,
diga a Javé: "Meu refúgio, minha fortaleza,
meu Deus, eu confio em ti!"

Ele livrará você do laço do caçador,
e da peste destruidora.
Ele o cobrirá com suas penas,
e debaixo de suas asas você se refugiará.
O braço dele é escudo e armadura.
Você não temerá o terror da noite,
nem a flecha que voa de dia,
nem a epidemia que caminha nas trevas,
nem a peste que devasta ao meio-dia.
Caiam mil ao seu lado
e dez mil à sua direita,
a você nada atingirá.

Basta que você olhe com seus próprios olhos,
para ver o salário dos injustos,
porque você fez de Javé o seu refúgio
e tomou o Altíssimo como defensor.
A desgraça jamais o atingirá,
e praga nenhuma vai chegar à sua tenda,
pois ele ordenou aos seus anjos
que guardem você em seus caminhos.
Eles o levarão nas mãos,
para que seu pé não tropece numa pedra.
você caminhará sobre cobras e víboras,
e pisará em leões e dragões.

"Eu o livrarei, porque a mim se apegou.
Eu o protegerei, pois conhece o meu nome.
Ele me invocará, e eu responderei.
Na angústia estarei com ele.
Eu o livrarei e glorificarei.
Vou saciá-lo de longos dias
e lhe farei ver minha salvação".

"Meu preferido, sempre."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

- o que a distância não muda.


Hoje eu aqui e você aí, e daí? Nada muda, nada mudou. Dificuldades existem e pessoas para piorá-las também. Sei que chorou no telefone comigo, apenas não demonstrei. Esta tempestade está a passar... os trovões e raios, de luzes intensas caindo do céu já passaram e agora resta apenas uma nuvem turva-passageira. Disse que me livraria de ti de uma vez por todas, mas sempre antes de dormir, quando estou em comunhão com Deus meus pensamentos rodeiam você e peço proteção para ti a Ele; não consigo me livrar de ti. Hoje, não menos que ontem nem mais que amanhã, pensei em ti e despejei todos meus sentimentos de amor e carisma, puros e verdadeiros, dizendo palavras de dentro do coração: “Que nesta data Deus ilumine seu caminho e que nada, nem ninguém possa atingir ou alterar sua intensa e infinita felicidade. Que Ele despeje luz e forças para suportar as dificuldades da vida, que são muitas e transforme-as em experiência de vida para superá-las. Que nenhum mal nesse mundo atinja ou interfira em nossa amizade, em nosso amor, e, mesmo que tentem não conseguirão, pois acima de qualquer coisa, eu amo-te e considero minha mãe, minha amiga, minha tia! Estamos caminhando juntos pela mesma estrada de mãos dadas, onde, se um cair, o outro estará ali, só para segurar a mão, mesmo que seja em pensamentos. Feliz aniversário, desta data querida e inesquecível.

“Sempre teremos um ao outro em orações.”

domingo, 12 de junho de 2011

- estúpido.


Neste dia eu resolvi contar minhas cartas. Contei todas e somaram 200, com contos de amor, ódio, perseguição, confidência. Todas elas tem um começo e meio e não terão um destinatário; não mandá-las-ei. Talvez coloque fogo, talvez deixarei guardadas, talvez esquecerei. Ontem eu era uma criança num conto de fadas, hoje eu cresci. Não acredito em certas coisas e passei a acreditar em coisas que antes não acreditava. Mas se algum dia eu encontrar o cupido apontando alguma flecha para mim, eu pedirei para ele desmontar sua flecha ou mirá-la para outro lado. Não deixarei que acabe com a auto-estima que criei para fugir dos problemas. E se insistir em lançar-me aquela flecha, alegarei que havia um corte antes, onde um dia lançou uma de suas, mas que agora se cicatrizou o nem ficou marcas; apenas me deixa em paz. E se não gosta das regras que te impus, não jogue o meu jogo; só não queira cometer o mesmo erro novamente para saber que não vai dar mais certo. Não precisa me odiar por escolher meu próprio caminho, mas você não pode acertar sempre que lança sua flecha, escolhendo o amor de todas as pessoas. Me aceite ou me deixe, mas eu nunca vou mudar; nunca. E se disser que me arrependerei, lembrar-te-ei que você é apenas um ser que só comete erros e o arrependimento deveria ser seu de destinar o coração das pessoas e não fazê-las escolherem um morador para a moradia de dentro de cada peito próprio; pare de brincar com os corações! Use essas asas que acabei de quebrar e aprenda a voar, cupido. Use um óculos ou troque de profissão. Agora, uso esses olhos, antes, cheio de lágrimas e tristezas para agora enxergar. Apenas deixe eu escolher meu amor e meus olhos falarão quando minha boca estiver calada. Apenas dá um tempo e não me persiga mais.

“Apenas empresta uma de suas flechas, que te mostrarei um pouco do teu próprio veneno.”

sábado, 4 de junho de 2011

- a new start.


A thousand apologies I require not knowing say goodbye right. Well we tried, we made plans, but our ideals are no longer the same. Maybe not talk of love, but it's something I feel inside done flower what lose your perfume with the time. Two are one now. Keep your sunny afternoons in your heart. Listen, now to walk alone. You know, I'm trying to figure out, trying to untie the knots, getting away from the shackles that I did to get here. Forget the pain and take the kiss and the taste of our history and know that from now on my eternal does not belong to you.

“That this end do not bring the pain, for it is only a new start.”

quarta-feira, 1 de junho de 2011

- Romeu V - Última carta para o Romeu.


E quando eu soube que uma carruagem passaria por estas bandas neste final de semana fiquei super alegre e pensei comigo mesma: irei viajar... Mas... Para ver quem? Esqueceu que não és mais bem vinda? Serei uma intrusa? É... Como a vida muda, meu Romeu! Antes tu precisavas de mim, oh ser preponderante; hoje não precisas mais, as coisas mudam e não posso interferir nos sentimentos, nos corações, no voo dos pássaros, nem no brilho das estrelas; nem na vida. Não digo que estou a chutar o prato a que comi, mas não posso amar sozinha. Não digo que te amo mais, mas não te odeio também; tornou-se apenas mais um ser vivo na face da Terra não tendo importância mais alguma pra mim. Tinha tudo para darmos certo, tudo mesmo, sabe? Oh, Romeu, por quê? Por que jogaste tamanho amor ao léu? Antes de ontem eu sofri, chorei e até deprimi. Ontem eu senti sua falta. Hoje até esqueci qual o sabor de sua boca, o calor do seu abraço, seu perfume que tanto amava e precisava e até seu sobrenome. Tudo está apagado, sabe? Não consigo guardar sentimentos por muito tempo, porque enjôo das coisas; e sempre soube disso. Não guardes rancor de mim, príncipe incompreendido. Lembre de mim como uma estrela-cadente que veio, passou, deixou uma marca e se foi! Foi muito legal partilhar um pouco da minha vida com você, querido, e não digo que nunca mais o verei; mas não agora e não tão já! Quero viver, quero sair dessa cúpula ilusória que me cercava para viver novos ares. Não sabes, mas viajarei... Sim! Baterei minhas asas para fora e darei o melhor de mim para eu ser lembrada por todos, fazendo o melhor que sei fazer e tu sentirás orgulho, mas farei por mim mesma e não que seu orgulho me fará melhor ou pior; nem sinto. Então acho mais fácil jogar fora as coisas enterradas em seu baú e dar lugar para outras coisas, "mais novas" como chamam agora, querido conhecido. Agora os trompetes estão tocando e terei de assistir uma apresentação, mas quero que sejas feliz eternamente, pois agora eu irei a buscar outro Romeu maduro e que saiba amar, pois eu quero um homem e não um garoto.

“PS.: Eu ainda quero um amor que dure o resto da vida, pois um amor com dores, lágrimas e sofrimento só é legal nas histórias de Romeu e Julieta.”
Ass. Julieta.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

- caminhando.


E num piscar de olhos percebi que estava ali... Meio sem jeito e com vergonha. Olhava para um lado e olhava para o outro, mas parecia que nada enxergava a não ser sua timidez. Foi quando eu olhei-te e tu olhaste-me e houve a transição. Eu interessado em ouvir sua voz e você na minha. Tu puxavas a manga da minha blusa quando queria atenção e apenas de eu olhar-te sentia sua satisfação. Em minha cabeça passou milhões de coisas diferentes. Queria teu beijo, mas estamos em mundos diferentes. Queria teu abraço, mas qual seria a desculpa? Foi quando eu percebi que ter-te ali era o que eu queria; comigo. Foi o que eu queria e foi o que eu precisava... Uma pessoa amiga! Não digo que ainda não quero beijar-te, mas digo que não pretendo isso. Eu necessito do seu ar e você necessita do meu também; uma conexão. E não tem nada melhor que o conforto de sua mão...

“E será nos momentos tristes e felizes, pois tu és parte da minha direção.”

sábado, 28 de maio de 2011

- amor sem razão.


Pra que vou negar o que sinto, se quando eu ver-te eu entregarei tudo? Não dá pra esconder. Teu nome e o delírio dos teus lábios não saem de minha mente; sem explicação. Loucuras que eu faria por ti e sente por mim apenas amizade. Tão perto... Tão longe... Mas não dá pra evitar quando deve e tem que acontecer. Para ter a ti, e não perder-te, o amor irei negar; sempre. Tu és um ser humano vestindo uma auréola; tirou minha solidão e paz. Já não penso e nem sei o que mais fazer. Perder-te-ei se eu declarar-me e isso não quero. O amigo ou o amor, a cruz e a espada. Esquecer essa doce e terrível ilusão e a amizade cultivar? O que fazer com esta indecisão? Um menino entregue as vontades; rouba-me, prenda-me, aprisiona-me e liberte-me. O amor irei esquecer e terei um amigo para o todo e sempre. Tu me fazes tão bem; e nem imaginas. Tu és tudo de tão melhor; e nem sabes. Pois agora encontrei alguém que poderá me fazer sentir menos só.

“Mesmo que seja como amigo; Um novo amigo.”

quarta-feira, 25 de maio de 2011

- ridiculamente.


Tipo, nem eu mesmo me entendo, sabe?! Preciso ás vezes parar e pensar qual meu objetivo ou qual minha meta. Acho que me perdi no vago infinito do universo, pois para onde quer que eu olhe nada mais enxergo. O escuro parece acolhedor e quente, e sinto que é a única coisa que eu pretendo ver, mas a luz precisa sempre desaparecer? Não sinto afeto nos abraços, nem sinto o calor das mãos, e nem se quer beijo as pessoas; endureci? Virei pedra? Perdi um coração e ganhei dois cérebros? Não que eu tenha perdido o amor, mas acho que esqueci dele... E quando eu olhei em volta vi várias coisas jogadas e olho para cima e vejo no letreiro: “ACHADOS E PERDIDOS”. Não tenho medo do desconhecido e nem me importo se o vento sopra as brasas quentes, pois o frio, agora, me acalma. Minha vontade era de encontrar algo, do tipo, um milagre com asas; não sei bem. Nem sei se quero que meu milagre me salve. Que confusão, não é?! E pelo que percebi só serei feliz e completo quando eu aprender a amar da maneira que TODOS amam: amor de minuto. Só não quero fechar meus olhos.

“E a vida é feita de escolhas; sempre.”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

- libido.


[...] e em um de seus suspiros ofegantes, observei uma gota de suor partindo de seu ombro e escorrendo até suas costas, caminhando sobre seus delirantes contornos, suavemente. De repente se desfez. Grosseiramente fiz um buraco na nesga de sua roupa de baixo e fiz-te sentir uma terrível dor; talvez a pior de todas; sem pena, sem culpa, sem remorso. Gemidos, gritos, arranhões, mordidas, transições. Eu perguntava-te lúcido, mas tu estavas em um frenesi constante; e como gemia... Com a maior estupidez, jogo-te para o lado e prendo suas mãos com minha gravata. Então vou pra cima de ti com socos e tapas e enforco-te; suas lágrimas me excitavam. A luz do candelabro fez-me entontecer por alguns instantes, e eis que peguei a vela e derramei sua cera, terrivelmente quente em sua perna, sem desgrudar se quer um segundo de seu pescoço, e gemeste; ou gritaste! [?] Jogo minha proteção no chão, ao lado do tapete vermelho escuro, e banho-te. Gemeste por mais alguns minutos enquanto eu tomava uma ducha fervendo; meio fraco. Visto-me e vejo-te sem movimento algum na cama; talvez paralisada. Passo por você e almejo-te, mas não demonstro; apenas desdém; e vou rumo à direção da porta. Quando estava quase entrando no carro pensei no quanto hipócrita eu fui. Resolvi voltar e deixar 35 reais na mesa de cabeceira. E fui embora sem rumo... Talvez valeu a pena; talvez satisfiz meus próprios desejos. Só espero ter dado o valor que mereceste.

“E pode ficar com o troco, docinho.”

sexta-feira, 13 de maio de 2011

- total certeza; talvez.


Talvez sim, talvez não; e daí?! Quem se importa? Ordens são dadas e regras são impostas, mas quem disse que temos de segui-las? Talvez eu já esperasse, talvez fiquei um pouco apavorado, mas quem se importa? Acho que foi eu mesmo que procurei isso e não me arrependo. Palavras são ditas, rumos são tomados e decisões a serem feitas. Talvez eu nem precisasse mais de você, talvez eu ainda sonhava contigo. E quem disse que a vida acaba? Ninguém para o universo pra consertar, o que, para mim foi um erro; já foi feito. Talvez, algum dia eu queira ver-te, e apertar sua mão e dizer o quanto foi importante pra mim; talvez eu nunca mais queira ver sua face defronte à minha. Talvez eu apostei toda minha felicidade em uma pessoa que nem se quer conhece a sua própria; talvez eu nem representei felicidade. Talvez eu dei o presente mais puro que o ser humano ainda tem; talvez o presente nunca existiu e não passou de um falso embrulho jogado embaixo da cama. Talvez eu lembre de nós dois caminhando a noite sem rumo, com medo e abraçados. Talvez não passou de uma hipnose; e é nisso que acredito.Talvez eu esteja preso no chão a procura do complicado; talvez eu faça meu caminho de volta pra casa quando eu aprender a voar alto. Talvez eu pensei que nunca poderia te esquecer; talvez foi neste instante que esqueci você. Talvez eu estaria desvalorizando eu mesmo, procurando migalhas dentro de um pote fechado; talvez esse pote nunca foi meu. Talvez eu queira te odiar; talvez meus olhos impeçam que isso aconteça. Talvez suas fotos estejam no chão, jogadas em baixo do tapete, roubando minhas memórias; talvez eu sei o que te fazia sofrer. Talvez eu deseje seu mal e que seja sempre infeliz; talvez não seja isso que meu coração deseja a você. Talvez eu derrame algumas lágrimas por você nesta noite; talvez eu saia na chuva para disfarçar minhas lágrimas. Talvez seu amor era a única coisa que me dava chão; rumo; talvez eu esteja caído. Talvez eu vá lhe dizer que sou louco por você; talvez eu excluirei todos de sua volta da minha vida ; que infelicidade. Talvez eu não faça a mínima diferença na vida de alguns; talvez esse alguns são mais do que simples “velhos passados” na minha vida; é a vida. Talvez tudo o que ficou mexeu com meu interior; talvez a vida interrompeu tudo o que um dia existiu. Talvez eu fique mais de mil primaveras sem ver-te; talvez amanhã encontrar-te-ei, eternamente. Talvez eu escolhi entrar no trem das sete, não acompanhado por mais ninguém, nunca mais; talvez o trem dê ré e, não reviva, mas crie um novo presente e futuro; não que eu queira. Talvez você fica se perguntando por que ainda permaneço aqui, com deboches e tapas na cara; talvez eu não mande no meu coração, nem nos sentimentos; os odeio com toda minha força. Talvez a vida prove que estávamos errados e nos ensinará a amar novamente; talvez eu faça tudo o oposto que ela quer; não quero te sentir. Talvez sua presença permanece aqui, não me deixando em paz; talvez a ferida já esteja cicatrizada e seus olhos abre-as novamente. Talvez você tenha limitado-me pela vida que desperdiçou à atrás; talvez essa vida deixada não valia cinqüenta reais. Talvez tudo foi um erro; talvez foi o melhor erro que cometi.

“Mas, talvez, era esse o rumo que a história teria que tomar.”

sábado, 30 de abril de 2011

- PS.


[...] É... houve uma pausa entre nós; nos perdemos. É tão estranho ter a sensação de abandono de uma coisa que era sua. Como pode isso acontecer? Estava tudo tão perfeito. Não imagino até hoje. O último dia que te vi, tu disse que não daria mais, terminando tudo. Mas eu nunca desconfiei do teu amor, mas magoou-me e entristeceu-me. Meu coração putrefez-se e não bate mais (até hoje). Talvez tu se arrependeu e queria voltar atrás, mas não posso falar por ti. Tu tinhas concertado meu coração, dando o poder de amar a ti e começou a paixão. Mas nem um mês, depois de tudo que aconteceu, fechaste a porta pra mim, excluiu-me de tudo na sua vida e partiu; ferindo-me. Eu fecho a porta do meu quarto, sento num canto, abraço meus joelhos e sinto como uma criança, fazendo força para acreditar que nada disso é real, mas perdi minha capacidade. Sempre disse que estaria do meu lado quando eu quisesse e que era somente eu pedir um abraço que lá tu estarias. E quando eu precisei? E quando eu gritei? Não soube te achar e nem se poderia te procurar; sofri minhas dores calado mais uma vez. Esperei tu me ligar ou me avisar, dizendo, não apenas que ainda me ama, mas que precisaria de mim, que queria um abraço, ou apenas um caloroso aperto de mão; me enganei em esperar. Apenas deixou em seu status “nosso amor vai deixar saudades”. Não acredito, não me conformo, não aceito em ter que ficar aqui sem ti. Tu se foi e levaste tudo contigo. Suas mensagens me deixavam sem chão; infames. Mas o “um” repartiu-se em “dois” e disseste que não era nada; mas mentiu. Denotas que estás bem agora e nem se lembra de meu nome; talvez.

“Mas eu ainda mergulharia e pegaria meu coração no fundo do mar para dar-te novamente, somente a ti.”

sexta-feira, 29 de abril de 2011

- profanando.


Óh, raios azuis-transparentes que ultrapassam meu corpo como uma flecha sem direção, crave sua ponta de lâmina afiada brilhante ao lado de meu coração, na veia que passa um líquido invisível e percorre todo meu corpo em pequenos instantes, formando um buraco que nunca cicatrize para que, ao formar mais desse líquido ele possa escorrer por todo meu corpo até chegar ao chão e ali evaporar. Faça ainda com que ao se desfazer no ar crie uma camada protetora contra corações que possam habitar qualquer pedaço de mim, para que eu não os magoe, deixando apenas o ar que eu respiro entrar. E que destrua o segundo coração que mora dentro de mim; no caso de nem suas lâminas conseguirem o destruir, faça que com ele continue crescendo, sendo alimentado pela vontade, sorriso, alegria e tons vermelho-vibrantes.

“Embora que o Sol não brilha da mesma forma, sempre verei um dia mais brilhante. Deus, sei que quando eu deito para dormir, você sempre ouvirá enquanto eu rezo.”

terça-feira, 26 de abril de 2011

- still.


E hoje a saudade bateu extremamente forte, sabe?! Precisei ver nossas fotos e relembrar o quão eu era feliz. Por você, com você. A vida era mais fácil; sabia o que era amar e ser amado. E nem que um furacão pegasse-me, não me atingiria, pois eu sabia que você estava aqui; nem sempre, mas comigo. O que mais me cativava? Seu sorriso! Único, sincero, dificultoso, preso. Eu sorria apenas por ver seu sorriso inebriante. Mesmo assim, com todas as dificuldades a vida não acabou e nem acabará. Quero seu sorriso de volta! Entretanto, hoje tens a quem amar e sentir-se amado; tem a quem sorrir e a quem cativar. Tem a quem ficar acordado a noite inteira, somente para ouvir sua respiração e suas batidas. Tem a quem segurar a mão, apenas para lembrar que está ali. Tem a quem abraçar e passar o resto da noite abraçado, dormindo e sonhando tranqüilo, de, saber que ao acordar estará lá, sempre!

“E parte da minha felicidade ainda pertence a, somente, você; não se preocupe”

quinta-feira, 21 de abril de 2011

- impedindo as batidas.


Te odeio
E gostaria que soubesse,
Nada mais sinto
Além de que ainda te gostasse.

Eu busquei algo para libertar-me de ti
E procurei uma forma irreal,
E de nada adiantou
Para livrar-me de todo esse mal.

Construí um muro
Mas foi inútil,
Agora lembro-me de ti
E sinto-me um fútil.

O meu tornou-se realidade
O seu não,
Agora o sonho continua sendo um sonho
Sendo nada mais que uma ilusão.

E tudo que eu tenho
Não vale você,
Mesmo longe continua aqui
Eu, entregue, não tentando mais vencer.

"E continuarei aqui até a luz do Sol resolver não mais brilhar; se apagar."

sábado, 16 de abril de 2011

- fazem 7920 horas.


O riso se sobrepôs as lágrimas
E fê-la morrer,
Contudo a saudade vive
Fazendo a mim pertencer.

Antes sua presença
Com isso a pena,
Depois a culpa
Agora o esquecimento condena.

Meu passado só eu conheço
E guardei a dor pra mim mesmo.
Agora sigo em frente
Mesmo que seja a esmo.

E eu não fui tudo aquilo que você sonhou
Longe ou perto, lembrando ou esquecendo,
Perante aos fatos, agora está
Em outro caminho, apenas por você, feliz a mim também fazendo.

Mas agora não me faz diferença
Esperar ou não esperar,
Não continuarei contando as horas
Se o segundo que eu quero não chegar.

“E por querer somente seu bem, aqui ainda estou e permaneço!”

- difícil reencontro.


Doce como o estupro
Em sua veia penetrou,
Correu seu corpo, sem medo,
E em seus pensamentos entrou.

Ainda tenho tudo de você
Seu cheiro, seu beijo, seu gosto,
A Lua me enganou com seu brilho
Fazendo-me pensar que era seu rosto.

Eu quero sua companhia
Seu toque, seu abraço apertado,
Porque sua presença eu sempre tive
Vendo ou não, te sentindo do meu lado.

Você insiste que há um caminho melhor
Confundindo meus pensamentos,
Mas meu caminho é com você
Fazendo, como sempre fez, de minhas noites, um tormento.

Te admiro, te quero
Fechando meus olhos, te beijo.
Nem a brisa, nem o frio lá fora
Poderá apagar meu infinito desejo.

“O Sol se pôs e eu estive com você, até a Lua aparecer, abraçados...”

domingo, 10 de abril de 2011

- opera minuciosa.


Ó, doce desencontro que vens
Escolhe a alma, a quem tormentas,
Suga suas forças e seu brilho
Depois, o abrangente calor a quem comentas.

Absorve o regresso e o cintilante
A abelha e o mel,
Cobre a cabeça com o pano
E por cima um pedaço de fel.

Mentes a felicidade
Ilude com o amor
Mata com a sinceridade
E com tiros a dor.

Sobrevoa a névoa
E trás o inverno,
E em um de seus corações
Faz-se moradia do inferno.

Delongas sua respiração
Trava-lhe o ar,
E como a sanguessuga
Bebe seu sangue a chupar.

Em seus olhos prega uma foto
Aquela que pretendes esquecer,
E sempre que fechas seus olhos
Insiste seu rosto em aparecer.

E em seu leito
Juras ali proceder,
Mas quando sai de seu corpo
Suas asas não o fazem esquecer.

"Fugindo de mim mesmo pra tentar esquecer."

domingo, 27 de março de 2011

- dona de meus ouvidos.


Com sua beleza insana, seguida da maravilha de sua voz, quando entra no palco, tudo para. As luzes refletem em seu sorriso, diferente de qualquer um; o vento elevando seu cabelo, a boca seca, os olhos se fecham. Ao abrir seus lábios, não saem som, saem melodias combinadas de doçuras e força inibida de medo e vergonha. Seu assovio entontece a plateia e seu agudo faz delirar. Seu ritmo incomoda a paz e faz-se loucura. Qualquer um que te conhece simplesmente perde o chão. Mulher de 41, menininha de 18. E hoje, merece-te uma homenagem, um louvor, um feriado. Parabéns pelo seu dia e que a graça de Deus permaneça em sua vida, ajudando a trilhar seu infinito caminho, havendo derrotas e vitórias, felicidades e tristezas, porque é assim que a vida é. Saúde, felicidade e brilho, para ti e para a próxima geração que tu esperas.

- e como diz sua canção: “We Belong Together”

terça-feira, 8 de março de 2011

- um ser qualquer.


De seus lábios um sorriso forçado; de seus olhos, um olhar de incerteza. É incompreendido e culpado. Anjo do mau, demônio do bem. Sufoca com desdém, penumbra a indecisão. Critica a vida, teme a morte. Vive o momento; nem o passado nem o futuro. Sonha em ser você mesmo, tem suas próprias características. Quer assustar pensa em união, quer animar pensa na liberdade. É erótico quando é simples, ridículo quando quer se aparecer. Odeia o trabalho e precisa dele. Incapaz de machucar, incapaz de fazer feliz. Experimenta uma vodka de beijos, mas prefere a sua própria. Sonha em ser médico ou advogado, ou até mesmo nutricionista e os simples desejos foram arrancados de si por si mesmo, apenas por não ter responsabilidades ou “dores de cabeça”, procurando a solidão. Seu sorriso forçado cativa todos em sua volta fazendo-os sorrirem também, pelo simples fato deles reluzirem o brilho da Lua cheia, num raio único de simplicidade. Seus olhos fazem com que ou amamos ou odiamos. Sua vida complicada e perfeita seria o acaso. Você deixou tudo para trás vendo o mundo caindo em chamas, envenenando seu compromisso suprido pela mentira ao seu redor. Mas sabe o jeito que joga o seu jogo e sabe também do placar, tendo como prêmio seu coração; pra si mesmo. Apesar do mar ser mais forte, você continua sorrindo, e eu cativo isso! Eu o vi pela primeira vez; eu estava assustado, mas eu queria. Cara, ele tem tanta sorte...

“Can anyone take it all away?”

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

- Romeu IV - Um sonho (não mais meu).


Hoje eu encontrei a felicidade. Vi que sempre fomos dois e nunca um. Ele sempre me acompanhou e carregou-me. Tirou-me o futuro que eu queria e colocou o futuro que ele quer e sempre quis; o correto. Às vezes ainda olho para trás e percebo que estava feliz, mas incompleto. Ontem estava infeliz, mas completo. Hoje encontro-me feliz e completo, porque Ele me abençoou.

"Hoje eu não tenho mais medo de ser quem eu sou."