domingo, 30 de outubro de 2011

- crê.


E no deserto um cego clamava a Jesus e Ele o ouviu e disse-lhe: O que tu queres? E ele respondeu: Quero enxergar. E Jesus tocou-o e respondeu: Vá agora para tua casa, pois a tua fé te curou.

Jo - 11.25 "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;"

domingo, 23 de outubro de 2011

- sempre aqui.


Eu olhei para o lado e nunca via ninguém. Sentia-me traído e solitário, senti-a me na agonia, na amargura; no silêncio. Olhei para baixo e nada via além do fundo buraco em que eu estava caindo... negro, sem fundo, frio. Olhei para cima e via nuvens e só. Como se estivesse voando por dentre os ares procurando algo, mas nada havia ali... Nada enxergava, nada sentia. E na última tentativa, antes de me entregar, olhei bem além do que meus olhos podem ver; com eles fechados e Te vi. Tão lindo, tão belo. És perfeito e solene. Sempre esteve aqui, comigo, até quando duvidei de Ti; até quando me envergonhava quando clamavam Teu nome. Hoje percebo que nunca desistiu de mim, nunca. Me carregou e pisou em espinhos por mim. Sofria e chorava por mim. Como não Te amar? Hoje desisti dos meus sonhos e minhas vontades, por Ti. Hoje sou entregue por completo. Entregue para que trabalhe em mim. Entregue para que faça moradia em mim e grito ao mundo hoje, sem vergonha, para dizer: Obrigado, Senhor, por sempre estar aqui.

“ E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidas-te? (Matheus 10, 31)”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

- quase amor – Reação em Cadeira.


Ela disse: “eu não sei o que sinto por você, não quero mais saber o que você tem a dizer. Agora me deixe em paz, não tente me entender, pois pra mim tanto faz o que ainda pode acontecer”. Mil coisas acontecem ao seu redor, você não as percebe, pois não pode distingui-las. Talvez não faça diferença e o que resta pra você são somente as coisas que você pode suportar. O que podemos suportar? Não vá pensar que eu chorei por você. Não vá pensar que eu sofri por você. Não vá pensar que um dia amei você. Não vá acreditar, não, em tudo o que lhe falam por aí, pois a mentira, um dia, ela pode lhe ferir. Queria consertar, tudo o que aconteceu, mas na verdade sei que este erro não foi meu. Eu destilei meu sangue em algo forte pra que eu pudesse me sentir melhor, mas do contrário eu me senti pior e usei deste artifício pra ocultar a dor, por ter perdido um quase amor...

“Por ter perdido um quase amor.”

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

- soft forms.


They are born of a button and your time will drop petals by petals, thus identifying its color, sometimes red, sometimes pink, sometimes infinite colors. Grow with the setting of the sun, shining with the rays of the moon and thrive with the raindrops. So, like all creatures need protection, behold its thorn is born, which will protect you from anyone trying to get in touch with you, but not so that they had less beautiful or less exuberant. Only the most desired and admired, and only time will make die, wilting petals, wearing its stem and causing her to fall ... waste missed; but its thorns always live there.

"And if the hand of an poet to their beloved, has not lost its freshness, oh rose ... Show your perfume and flourish. "

domingo, 9 de outubro de 2011

- reprimido.


Talvez eu mesmo que escolhi não deixar entrar ar em meus pulmões, sabe?! As pessoas perguntam: “você tem algum problema?”, “você quer conversar?”, “por que você nunca fala nada?”. Cansei de ouvir essas perguntas que me irritam. Cansei de estar aqui. Cansei de viver d’um sonho uma esperança, cansei de respirar minhas vontades e cansei de ter insônias. Nada está certo. Tudo está revirado. As realidades viraram sonhos e os sonhos viraram apenas sonhos. Os olhos erram o caminho e o coração erra o sentimento; por quê? Por que ainda faz doer? Por que nunca parece ser o suficiente? Por que parece nunca querer acabar? Por que eu fecho os olhos e não vejo o escuro como todos, apenas uma imagem? Estou enlouquecendo? Não vou me desabafar, pois ninguém é capaz de arrancar isso de dentro de mim. Sinto-me derrotado, atormentado, odiado, excluído e esquecido. É bem assim. Não posso confiar em mim. Estou confundindo pensamentos, me fazendo perder a noção do que é verdade e do que não é... Sentimentos de saudade e medo que estão tomando a minha mente o tempo todo.

“E quando eu pensei que cheguei ao fundo do poço, eu começo a cair novamente, ainda mais fundo.”

sábado, 1 de outubro de 2011

- meu regaço.


Sempre tive uma amante, sabe?! A poesia... Nunca tenho pretensões quando escrevo; apenas passo sentimentos contidos em mim. Nada de inovar, apenas boa poesia com sentimentos mais puros que existem. Deslizo meu lápis pelo papel (sim, ainda uso lápis e papel) e depois escorrego os dedos pelos teclados do meu computador, juntando palavras e enviando para um lugar público para que todos possam ler e sentirem-se como eu. Alguns sentem que os poemas foram escritos para si e outros que foram escritos para outros; besteira. Apenas gosto de juntar palavras e formar textos formosos, que nem precisam ser obras poéticas para serem admirados. Antes fazia meus textos jorrarem sangue pelas letras para que todos pudessem ler como me sinto. Agora escrevo a melhor parte de mim e deixo o sangue coberto por rimas e palavras de alegrias e felicidades; deixando às vezes escapar alguns sentimentos de saudades. Fecho os olhos e espero, e quando ela chega trato logo de riscar a folha e depois digitá-la.

“Às vezes as pessoas olham. Às vezes não.”