sexta-feira, 20 de julho de 2012

- eles.

Talvez eu olhei pro céu e pensei: “Por que tenho poucos?” E nunca consegui entender. Lembro daqueles de muito longe, tipo, 2, 5, até 10 anos atrás por quem eu daria a vida e hoje são simples lembranças guardadas num baú, ao lado dos pensamentos, que volta e meia escapam do baú e vem de encontro com o coração me fazendo sentir aquela vontade de um simples sorriso; mas hoje impossível, mesmo! Talvez eu dei valor nos errados, mas que padrão eu tenho para definir qual o certo e o errado? Se algum deles foram os errados, foi o melhor erro que cometi. E mesmo que muitos deles não saibam disso, ainda assim terei-os no coração, pela eternidade, sabe?! Pois tem coisa que apesar da distância, do esquecimento e até do desprezo são guardadas naquele bauzinho acima. O meu nunca esteve cheio e nunca estará, pois teria de fazer uma limpeza nele para esvaziar e creio que não farei isso pois cada um teve seu tempo e se foi; é a lei da vida, infelizmente. Há também aqueles que estão do meu lado, seja fisicamente ou espiritualmente falando, dos quais não valem uma moeda, mas não troco por toda riqueza do mundo. Dos quais eu não abro mão por qualquer dificuldade, ou distância ou pensamentos. Dos quais eu amo, mesmo não dizendo estas palavras, sendo a frase mais complicada pra mim. Dos quais gostaria de passar a vida toda do lado, a cada instante, a cada gesto, a cada desenvolvimento, a cada lágrima, a cada consolo, a cada sorriso.
“Deus, obrigado pelos meus amigos, porque, mesmo eu não tendo muitos, os que eu tenho são os suficientes pra mim”.

domingo, 15 de julho de 2012

- não depende.

Talvez eu não quisesse desta maneira. Talvez fosse de outro jeito. Nem tudo é da forma como queremos nem como imaginamos, até descobrirmos que nada depende de nós mesmos, sendo assim, aprendendo a nos adaptarmos com a situação. Já passei por tantas cidades e agora estou de mudança de novo. Não sei se é bem o que eu queria, pois tenho pessoas de valor aqui, e que às vezes nem saibam; umas um tanto afastadas, entretanto sempre lembradas e outras perto que pensam que tem todo o valor. Mais uma adaptação, pessoas novas, situações novas, confrontos e guerras novos. Mas que seja desta maneira, mas não sendo da minha maneira. Seguirei e voarei, como sempre fiz, deixando pessoas para trás, planos definhando-se e castelos voltando a ser pedras.
“É assim como deve ser, e tenho que adaptar-me e pronto.”