terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

- estava distante.

Estava caído, sem sentido, frustrado, mal compreendido. Te procurei e não te achei e em outras bocas me enganei, o que ganhei? Um coração partido estava antes, sem curativo, estava aberto, doente e sofrendo, chorando e gemendo. Não achei a solução, desisti de tudo então. Minha vida, agora vazia, ofegando, como num sopro da vela se apagando. O que houve? Onde estás? Te achei... como num passe de uma linda dança de amor na qual a sincronia melódica esbarra e abraça dois corações fazendo-os formarem apenas um... Te achei! Agora me perco dentro de teus olhos e dos teus lábios. Te achei e jamais largarei. Vejo então a vida das pessoas em minha volta, e continuo querendo, incessantemente você. Te achei e nunca se perderá. E como um encantador toca sua flauta mais solene para chamar seus animais para perto de si, basta me chamar com essa doce voz, que ali estarei, te amando, te querendo e sendo feliz, como nunca estive.
“E não importa onde estamos, o universo sempre lembrará seus olhos e eu os tocarei.”