quarta-feira, 3 de setembro de 2014

- utópico.

Lá brilhavam as flores, transpirando sua relva simples, com a brisa soprando levemente suas pétalas brancas e roxas, com um agradável cheiro de saudade; saudade do que vai acontecer. O chão era coberto de grama, a mais fina, sem pedregulhos ou espinhos para se pisar; apenas minhocas areando o solo e algumas formigas completando seu banquete para o jantar. O vento é doce, pode-se sentir de longe... O sol era sentimentalmente atraído pelas nuvens, mas a Lua, sua esposa, deu-lhe um cutucão e eles voltaram a recontar as estrelas. Não havia casa, nem cobertor, pois não fazia frio nem calor, nem animais selvagens, nem roubo. O único trabalho árduo era estender os braços, pairar no ar e viajar pelo espaço, voando com o universo até se cansar.
"Quer uma carona?"