segunda-feira, 1 de junho de 2015

- imprfeito.

Estou sentindo o amor desde os tutanos do meu fêmur até meu olho grande quando olho o topo de uma cidade imensa; infinita. Estou louco, incontrolável, uma ave fora do ninho; hipnotizado. O mundo não entende, as pessoas tentaram, mas não parece possível explicar tal sentimento... procurei juntar letras, mas não as achei; um sonho realizado, mesmo sem carruagem, bruxas e castelos. Mas esvaneci, sim. Tudo parecia estar fora do lugar, uma loucura, tudo incomum; faltava ar. "E agora?" Me perguntei... agora está ordinário, pressionado, tenso. Tirei a venda e não sou guiado mais por ti. Não sou seu prisioneiro, nem seu escravo particular. Me dei por inteiro, nada faltou. Te completei, me declarei, me arrisquei, me afundei. Não consigo levantar, não quero. "Saia daqui", diz meu interior... "SAIA". Mas as palavras não passam de ecos que apenas meus pulmões e minha garganta sabem. Por quê?! Apenas porque... é... reticências... nas palavras... no meu pensamento... nos meus olhos... e... na minha carne...
"67%"