“O ponteiro sangrou com a força que fizeram, como se uma mão o puxasse”.
- a vida não se acaba quando deixamos de viver, mas sim quando deixamos de buscar algo nela.
sábado, 23 de novembro de 2013
- combalido.
Os segundos pararam. Olho o ponteiro do relógio e ele parece estar cansado; ele cessou. O tique-taque alguma coisa espera. Ele avança impetuoso, como uma tartaruga cansada correndo da tempestade de areia; exausta. Joguei-o no chão e seus pedaços caíram embaixo do sofá, espalhando-se. Mas ainda sim ouço seu soar dentro de mim; fadigado. E não adianta eu fechar os olhos e forçar, ele parece ficar cada vez mais lento.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
- apenas um sopro.
Estava tudo sob controle... tudo calculado: um papel amassado e manchado, anotado com tinta nanquim, embaixo de um pedaço tecido semelhantemente a cor do céu acordando, com um laço duplo na ponta, canelado e esquecido, sobreposto em uma velha mesinha de canto que se deteriora a cada dia que passa; cheia de poeira. Tudo estava calmo, até que um vento impiedoso enche o pulmão com todo o ar que conseguiu, inchou a bochecha, fez um bico e soprou o mais forte que pode; tudo saiu do lugar: um pedaço de papel canelado que se deteriora a cada dia que passa, cheio de poeira, anotado com tinta semelhantemente a cor do céu acordando, embaixo de um velho tecido de canto amassado e manchado de nanquim, sobreposto a uma mesinha com um laço duplo na ponta.
“Ainda parece organizado, não?! É assim que estou me sentindo”.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
- dez coisas que odeio em você.
Odeio quando tenta imitar o que eu falei usando uma voz insuportável;
Odeio quando não me chama pelo apelido;
Odeio quando está longe de mim;
Odeio quando me chama de bipolar, quando tento melhorar as coisas;
Odeio quando como chocolate sozinho;
Odeio quando não sinto seu cheiro;
Odeio quando me contraria na frente de todos;
Odeio quando diz que faço coisas ridículas
Odeio quando sempre que estamos perto, brigamos.
“Odeio não poder te odiar, nem por um instante.”
terça-feira, 17 de setembro de 2013
- vivendo?

“Franzo a testa, fazendo um pouquinho de força. Dou um salto de olhos fechados e estou no meu surreal novamente”.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
- como uma folha.
E se eu for como uma folha ao vento, esvoaçar-me-ei pelo ar, onde, a qualquer momento perderei o equilíbrio e cairei no chão; a descansar. Queria poder ser uma folha que paira no ar, para admirar a tua face e descansar no conforto do teu colo, subindo lentamente com o vento para sua boca encontrar e nos seus lábios ali ficar; sentindo seu cheiro, esquecendo do tempo e encontrando o equilíbrio. Mas não sou uma folha e nem posso voar, entretanto o vento sempre me leva ao teu encontro para eu me entregar e descansar.
“Nunca a despreze, na rua, pelo seu infinito significado”.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
- 2:26.
E de repente no meio da noite os olhos se abrem e você começa a se encontrar. Descobre que está deitado, que ainda é madrugada e está morrendo de sede. Mas a primeira e única coisa que as pessoas normais fazem, é puxar (ou empurrar) a coberta, virar de lado e continuar a dormir, suspirando fundo e voltando de onde veio. As pessoas anormais acordam de madrugada e correm olhar no celular para ver se tem alguma mensagem. Aí você perde o chão, perde o sono, perde o rumo, perde a sede, perde o frio, perde o ar, perde até os sentidos, esquece que estava deitado, sente-se especial e, depois de algum tempo, dorme abraçado com o celular; foi bem assim.
“A mensagem dizia: Te amo te amo te amo”.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
- em centímetros.
Resolvi pegar uma régua. Ela tinha 15 centímetros, e fui logo medindo o amor. Virei-a para lá, virei-a para cá e nada. Coloquei bem perto e bem longe, mas sem sucesso. Tentei uma de 30 centímetros, uma de um metro, tentei o esquadro, o transferidor, mas não funcionou. Tentei medir com passos largos, com passos curtos, com as palmas de minhas mãos, com os dedos, com minha altura... tentei ficar até na ponta do pé, mas não obtive nenhum resultado. Direita, esquerda, diagonal, transversal, horizontal, vertical, paralelo, mas não. Fechei os olhos, olhei para cima, olhei para baixo procurando, pelo menos, imaginar um tamanho, um resultado, e quando abri os olhos cheguei em uma estatura...
“A medida do amor é amar sem medida”.
sábado, 17 de agosto de 2013
- rabiscando.

“Pois o firmamento vai além do espaço visível.”
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
- esperando.

“Apenas um poeta e as suas conclusões.”
terça-feira, 13 de agosto de 2013
- embriagado.

“Vamos rápido que já estamos atrasados. O galo está cantando...”
terça-feira, 6 de agosto de 2013
- para começar de novo.
Tudo pareceu tão estranho. Um abraço era a reação daquele momento; até parece!! Barriga cheia e a boca suja de chocolate. Outro abraço, um primeiro beijo. N’outro dia um olá de longe e meio sorriso; nem vem!! Barriga não tão cheia e um calor insuportável. Mãos entrelaçadas e um primeiro beijo. Mais um dia se passava. Pés sujos de barro e uma floresta nos cercando. A corrente de água era forte e os pássaros cantavam. A boca estava doce por uma bala. O olhar não encontrou, mas abraçou e outro primeiro beijo... Por que são todos primeiros beijos?
"É como se cada beijo fosse o primeiro; inesquecível"
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
- impressão.
Rasgado, perfurado, com a ponta de uma lâmina vermelha que faz “tum-tum”. Costurado, inibido, com um remédio que cura com o passar dos dias. Sarado, cicatrizado, deixando um sinal, porque a marca é para sempre. Superado, esquecido, porque há coisas que não valem a pena ficar lembrando.
“Mesmo que ainda esteja ali; soterrado.”
segunda-feira, 29 de julho de 2013
- colorindo.
Como pode tão pouco tempo? Como pode dominar os sentidos assim? Será que isso é uma viagem astral, em um frenesi constante? Do preto-branco-cinza, achamos um balde de tinta cheio de cores com uma gama imensa de toda a aquarela, e eu gostei da sua. Voando de mãos dadas, sobre nuvens, dentre os pássaros, pintando um arco-íris, mas com os pés no chão; como pode isso? Eu pinto de um lado e você do outro e nos encontramos (sempre), pois o céu é nosso e as cores nós que escolhemos. Eu protagonizo as suas cores e você as minhas e nos completamos mais uma vez.
“Pois sei que nada mudou.”
quarta-feira, 24 de julho de 2013
- um velho em sua visão.
[...] a preguiça era tanta que nem vestiu-se adequadamente para dormir. Deitou-se com sapato, relógio, terno e gel no cabelo; acompanhado de um suspiro. Mas ao se dar conta de que olharia para o lado e não acharia ninguém, deu um gemido agonizante de desespero, pois não saberia como dormir naquela noite; mas seus olhos estavam fechando. De repente vira-se na cama, já com a samba-canção e sem os acessórios, e vê alguém de costas: o cheiro era bom, os cabelos cumpridos, sua temperatura era quente, mesmo no frio; o encaixe perfeito. Sua vontade era de gritar bem alto e colocar fogo naquele lugar, mas o rosto de sua amada era tão angelical que ele apenas pode abraçá-la e perguntou em pensamento se ela gostava daquilo, e ela disse sim; estranhamente. Agora tudo estava no lugar certo, onde achara a peça que estava faltando nele; estando, agora, completo e ali queria ficar. Seu celular apitou mostrando que já eram três horas da manhã e ao lembrar-se de sua amada, começa a lembrar-se também dos seus sentidos e, no escuro de seu quarto, encontrou-se abraçando um travesseiro frio, com um cheiro de sua amada, e agora banhado de lágrimas de saudades e vazio, estando ainda com o sapato, relógio, terno e o gel; um doce delírio.
“Eu queria que ela estivesse aqui.”
quarta-feira, 10 de julho de 2013
- e daí?

“Há coisas que simplesmente nos faz ganhar o dia; e daí?”
quarta-feira, 3 de julho de 2013
- luz, câmera, ação.

“Os dias são como num palco, onde, mesmo ensaiando a peça, há algo inesperado; basta não temer.”
quinta-feira, 27 de junho de 2013
- até tarde.
Perdi o sono numa mistura de pensamentos e desperdicei meu tempo escrevendo este poema. Ele não tem rimas ou parece engraçadinho; apenas tem sentido e basta. Pensando em ti, deitado, não paro de chamar seu nome e, num momento de desespero, olho ao redor e vejo que eu estava delirando; você é meu devaneio. Olhei no relógio e já era uma hora da manhã; o sono havia dado uma volta. Nem a música, nem a conversa me distraiam, pois você ainda estava na minha mente. Tentei reclinar a cabeça para trás e entrar em transição com o mundo dos sonhos, mas, sua presença, mesmo que nos pensamentos, não me permitiu nem tentar. Continuei a escrever e pisquei duas vezes para a tela e já eram três horas e doze segundos da madrugada e eu ainda sem sono. Desisto de tentar dormir e coloco a nossa canção, sentado na cama, na tentativa de encontrar a solução para achar meu sono de volta; mas encontro apenas o brilho da manhã e os pássaros acordando...
“Isso que a saudade me causa; é inevitável.”
quinta-feira, 20 de junho de 2013
- enjaulado.
Antes livre, liberto, para onde for, a qualquer motivo, sem passos, sem remorso, sem pistas, sem pensamentos ou planos, sem expectativas e nem desejos, sem vontades, sem passado, sem presente, sem futuro... apenas esperando o dia acabar para começar outro. Mas de repente caiu em uma armadilha, sem perceber, se debatendo de todos os lados para voltar a ser livre. Sem forças, não conseguiu chegar nem perto para bater as asas. Agora encarcerado, vivendo uma vida medíocre, procurando motivos, escondendo os passos, com remorso do estado, as pistas foram devoradas, pensamentos dissipados, planos encerrados, expectativas destruídas, desejos sugados, vontades abandonadas, com o passado se apagando, o presente enjaulado e o futuro lamentado, mas ainda assim, esperando o dia acabar para começar outro, nessa mesma monotonia de sempre, compondo canções e gritando cada vez mais alto pela liberdade, agarrado nas grades... “E seu sorriso havia morrido dentro da gaiola”.
- hoje.
Tropecei, caí e pensei em razões por isso; acho que o silêncio invadiu. Por mais que eu tente entender eu não posso alcançar tudo, nem controlar, nem ter as melhores escolhas. Fiz parte da angustia do dia e subtonei as notas; essa foi parte da minha tarde e minha noite. A verdade é que a cada dia que nasce é um aprendizado que é altamente selecionado a dedo por alguém, imposto para nós e resultando apenas no convencimento da realização desse aprendizado; vou pensar em algo bom nesse restinho de noite. As palavras não me levaram para trás, elas me fizeram lembrar de seus olhos; ou a falta deles. Esqueci de tudo e me perdi novamente. Viajei até as estrelas e elas me contaram um segredo, antes não revelado a ninguém. Elas me disseram, não sendo um segredo mais, que o amor nos machuca, nos faz feliz, nos tortura, nos distrai, nos abandona, nos encara, nos completa e nos decepcionam; apenas não existe o amor perfeito... Apenas aqueles que nos faz sorrir. E mais uma vez acordarei sem você aqui, com isso meu sorriso se esconderá dentre os pensamentos da madrugada, juntamente com os olhos abertos, te procurando.
“Hoje destemido e incompleto”.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
- platônico, ou não.
Estar perto de ti, compartilhar o mesmo ar, me faz perder os sentidos; não consigo controlar meus sentimentos. A pergunta que não quer sair da minha mente é: O que, exatamente, você sente no fundo do seu coração por mim? Estou um nível acima da paixão e nunca deixei você saber disso. Sei que não sou ninguém um tanto especial, como diz, e nem posso te fazer sentir algo, isso eu não alcanço, mas eu sei que há algo forte crescendo, de alguma maneira. Você não tem nada a ver comigo, não importa o quanto eu tente; mas nos completamos, presos juntos. Mesmo que eu sinta algo escondido, não faz sentido algum para ti. Apenas espero que algum dia você possa se soltar de alguma maneira, e liberar esse fantasma calejado do passado para trás; digo ser bem difícil eu tentar imaginar não ser a pessoa certa para você. Não sei quanto tempo vai levar para te tirar de mim, nem que seja por um segundo (não que eu queira); você tem o total controle...
“[...] e eu gosto disso”.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
- despedaçado.
Acordei bem cedinho e me pus a esperar sua mensagem; como previsto não a recebi. Tentando preencher essa parte do meu dia que ficou vazia, levanto e saio caminhando sem rumo; andando só pelas ruas procurando algo bom para animar meu dia. Estou parado em frente a uma ponte esperando você chegar, mas não há nada além de pegadas e a chuva caindo; eu pensei que você estaria aqui, agora. Alguém quer me levar embora? Tem alguém tentando me encontrar? Não, ninguém; estou profundamente triste. Então percebi que nada conseguirá substituir a primeira mensagem da minha manhã. Essa pessoa, agora, sabe seu tocar, sabe seu cheiro, sabe seu tamanho, sabe o que eu sinto... sabe o que é sentir o universo girando, sabe o que é esquecer do mundo e perder-se ali, sabe o que eu sinto quando sinto seu respirar e sabe seu gosto. Estou com frio e envergonhado, deitado, nu, no chão, cercado por ilusões e imagens que não querem sair da minha mente, onde lábios se encontram, mas não os meus.
“Eu só queria sair correndo no meio da noite e me perder naquele lugar para acordar e saber que o filme de vocês dois, que está assombrando meus pensamentos, não passou de um sonho; mas não, porque esse é seu jeito”.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
- algo novo.
Como o coração que pulsa dentro do peito num ritmo ora desesperado pela adrenalina, ora calmo pelo casamento das mãos, ora seguro pelo abraço, ora confiante pelos olhos fechados num delírio de um sonho, assim é o amor. Ele supera distância, dificuldades, saudades, dores, abstinências e até situações de desespero, com portas fechadas. É um sentimento estranho que nasce dentro do peito e faz com que quem o carrega fique todo inebriado, num delírio, do qual não existem palavras que possam expressar; apenas fechar os olhos, deitar no peito e ouvir suas batidas. Você pode fugir, pode tentar não sentir, mas no final ele sempre te encontra; sempre. Não me lembro para onde fui e não sei onde vai dar, só sei que estou e, por enquanto, basta para mim.
“Apenas me faça sentir de novo o que eu quis perder dentro de mim.”
sexta-feira, 7 de junho de 2013
- por um “tris”.

segunda-feira, 3 de junho de 2013
- corações e chuvas.

“Vem ficar mais um dia comigo?”
quarta-feira, 29 de maio de 2013
- apenas uma resposta.

“Agora o difícil é controlar o sentimento que já existe.”
sábado, 25 de maio de 2013
- te conhecer.

“Não seja uma incógnita para mim. Me dói não saber o que pensa.”
quinta-feira, 23 de maio de 2013
- conto de fadas.

“Porque quando eu te achei, eu me perdi.”
segunda-feira, 20 de maio de 2013
- inevitável.

“E é bem assim: inacreditável.”
sábado, 18 de maio de 2013
- luzes da cidade.

A noite acabou e a madrugada ressurgiu, em instantes, bem quieta, com nuvens, e as luzes da cidade acessas para iluminar. O vento soprou bem forte contra o vidro, fazendo assoviar; fazia muito frio naquela noite. Uma pequena árvore da direita dançava com o ritmo do ar e suas folhas balançavam sem parar. A música cessou, a conversa parou, as mãos se encontraram e ali estava algum sentimento forte; não pude (ou não quero) definir. E o sono havia dominado aquele lugar, mas eu não queria fechar os olhos, porque estava ouvindo você respirar, enquanto dormia; você estava caindo cada vez mais para perto de seus sonhos e se afastando dos seus medos, dos quais não quis me revelar. Não havia nada de tão emocionante ou incomum naquele lugar.
“Mas tua presença fez ser o suficiente.”
sexta-feira, 17 de maio de 2013
- longe demais.

“Promete para mim que nunca vai me amar?”
quinta-feira, 16 de maio de 2013
- juntos.

"Mas talvez a madrugada seja feita para pensar e esquecer do resto do mundo, e não dormir".
segunda-feira, 13 de maio de 2013
- ao lado seu.

“Fique só mais cinco minutos, por favor.”
- nova batalha.

“Estranho seria não me apaixonar por ti.”
sexta-feira, 10 de maio de 2013
- Romeu V.

“Mas até no último suspiro, queria estar com o Romeu.”
quarta-feira, 8 de maio de 2013
- janelas.

“Então se fecham.”
domingo, 5 de maio de 2013
- além daqui.

“Estou em cima da casa, contando as estrelas; novamente...”
segunda-feira, 22 de abril de 2013
- kelly.

"Tenho saudades de ti."
- tudo muda.

“...Porque o amor é para sempre.”
segunda-feira, 8 de abril de 2013
- de Deus.

“Pois, às vezes, devemos destruir nossos sonhos para Deus construir os Dele, porque os Dele são perfeitos.”
sábado, 6 de abril de 2013
- viva!

“E seja feliz, facilmente.”
sábado, 30 de março de 2013
- não precisa ter sentido.

“Ele ainda pulsa...”
- singelo.

"O simples é questão de suficiência."
terça-feira, 26 de março de 2013
- foram trocados.

“Bem-vindos a 2013.”
domingo, 17 de março de 2013
- todos assim.

terça-feira, 12 de março de 2013
- aquele pesadelo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
- eu não posso
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“Eu quero amar, mas não posso.”
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
- let me go home.

"Can, anyone, take it all away, please?!"
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
- opressão.
Você está deitado pensando no que fazer daqui a pouco; um pensamento calmo e tranquilo. Sem pressa de levantar, vira-se de um lado para o outro, como se o tempo não importasse. Carros correndo acelerados, pássaros voando sem direção e o vento bem forte, e sua única preocupação é em continua a pensar. Em volta está uma penumbra e um barulho que parece não parar nunca. Sua barriga grita de fome e a boca pede água, mas a coragem está tão distante... apenas parem que quero continuar pensando! Vem a ansiedade e a impaciência para fazer-te sair dali, mas alguma força está puxando você, prendendo-te naquele lugar. Está cercado por paredes escuras e na janela não entra ar nenhum; ele está acabando. Você começa a suar e dispensa seu edredom, mas ele insiste em voltar. Alguma coisa não parece estar certa, porque começa a sentir outra força, uma incontrolável que nada consegue impedir; nada. Você explode e comete um erro.
“Apenas cale-se, ninguém precisa saber...”
sábado, 26 de janeiro de 2013
- sim, ainda melhora.
E finalmente o verdadeiro sorriso voltou. Talvez ele andou perdido, escondido atrás do falso sorriso ou alguém o roubou; mas agora voltou. Ninguém o tirará; ele não vai mais embora. Talvez coisas do passado devem ficar no passado e é isso. Amor? Sempre existiu e sempre existirá, porque “eu te amo” é pra vida inteira, pelo menos pra mim que sei realmente o seu verdadeiro significado, mas essa não é uma dádiva pra todos. Apenas veio, fez-me muito bem, depois fui jogado num poço que, toda vez que eu caia no fundo abria-se um outro buraco; não tinha fim. Mas dessa vez desejei uma cama elástica e ela apareceu, e junto com ela uma novidade de vida, onde “caiu e chorou” serão somente dois verbos de continuação da frase “de rir”, nada mais. As lágrimas nunca conquistaram nada; e não vão. Apenas, adeus passado...
“... e olá futuro, ainda bem que você não desistiu de mim, estou aqui novamente; destemido.”
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
- onde estou?
Aqueles que eram seus amigos hoje são desconhecidos e seus desconhecidos são, agora, seus amigos. Aqueles que você ama te desprezam e os que você despreza estão atrás de ti. O sol está frio e a lua bem quente. Os insanos estão à solta e os equilibrados estão presos. O silêncio está gritando e a voz calou-se. O abraço está frio e a solidão te aquecendo. O sorriso se apagando e o escuro brilhando. Os jovens velhos, os anciãos voltaram a ser criança. A roda gigante parou, mas o tempo não. Alcanço o infinito, mas o limite está se distanciando. O ontem voltou e o amanhã parece não querer chegar...
“Me encontro em algum lugar paralelo entre a realidade e o sonho.”
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