sexta-feira, 4 de abril de 2025

- chalrear.

Um dia, deveras, ao resplandescer do sol nascente, com a relva ainda gélida, um pássaro parava de cantar seu belo piar de uma madrugada toda a cantarolar. Mas, por saudades de sua seresta, quando a manhã se estendia, maioral à noite, foras percebido que ele descansava suas cordas vocais com o brilho do sol, e, voltara seu piar, apenas no pôr do sol, e estendendo-se-ia à madrugada toda incansável. Seu donairoso, brilhante e elegante canto, dava saudades a cada manhã que se passava, até, pois, quando, no apogeu do clarim do meio dia e meia, seus olhos são perfurados, sem piedade e compaixão, apenas para entender que todos os dias seriam noite, e poderias cantar para sempre...
"Até o encerrar de seus dias não eternos."

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