terça-feira, 8 de março de 2011

- um ser qualquer.


De seus lábios um sorriso forçado; de seus olhos, um olhar de incerteza. É incompreendido e culpado. Anjo do mau, demônio do bem. Sufoca com desdém, penumbra a indecisão. Critica a vida, teme a morte. Vive o momento; nem o passado nem o futuro. Sonha em ser você mesmo, tem suas próprias características. Quer assustar pensa em união, quer animar pensa na liberdade. É erótico quando é simples, ridículo quando quer se aparecer. Odeia o trabalho e precisa dele. Incapaz de machucar, incapaz de fazer feliz. Experimenta uma vodka de beijos, mas prefere a sua própria. Sonha em ser médico ou advogado, ou até mesmo nutricionista e os simples desejos foram arrancados de si por si mesmo, apenas por não ter responsabilidades ou “dores de cabeça”, procurando a solidão. Seu sorriso forçado cativa todos em sua volta fazendo-os sorrirem também, pelo simples fato deles reluzirem o brilho da Lua cheia, num raio único de simplicidade. Seus olhos fazem com que ou amamos ou odiamos. Sua vida complicada e perfeita seria o acaso. Você deixou tudo para trás vendo o mundo caindo em chamas, envenenando seu compromisso suprido pela mentira ao seu redor. Mas sabe o jeito que joga o seu jogo e sabe também do placar, tendo como prêmio seu coração; pra si mesmo. Apesar do mar ser mais forte, você continua sorrindo, e eu cativo isso! Eu o vi pela primeira vez; eu estava assustado, mas eu queria. Cara, ele tem tanta sorte...

“Can anyone take it all away?”

Nenhum comentário:

Postar um comentário