sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

- inafiançável.

Tentei escolher as melhores razões que não eram; mas o silêncio do medo encheu meu coração mais uma vez. Sei que tempo trará a esperança de volta como um raio em uma tempestade; mera verdade. E mesmo que busque as mais sinceras palavras, elas não dirão o que eu realmente sinto. Eu tranquei minhas janelas; a luz não entra mais, e o som do vento parece desafinado. Mas o que fazer se seu nome está gravado em meus pulmões e toda vez que respiro você vem em minha mente?! Mente... eu quero te esquecer, mas ela não deixa. Então, já que será assim, não vou deixar que o tempo arranque você de mim. Eu não vou dizer adeus, porque ainda tenho tanta coisa pra te contar; não posso perder o que sempre foi (e sempre será) meu. Estou condenado por um crime que não cometi. E mesmo que eu pare de escrever, quando estiver na cama, segundos antes de dormir eu lembrarei de você.
"Sinto saudades de uma pessoa que nem imagina a falta que me faz."

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

- cadê?

O que aconteceu com o calor da coberta? Cadê as cores dos filmes? Onde se escondeu a luz do quarto? Pra onde foi o sabor da comida? Sua parte ainda está vazia; uma bagunça. Estou morrendo aos poucos sem ninguém perceber; cada dia mais fraco. A única coisa que tenho comigo são as estrelas, lá no alto, que me fazem lembrar do seu sorriso. Me roube com uma amordaça; fuja sem rumo... comigo...
"Faça meu coração parar de sangrar."

domingo, 3 de janeiro de 2016

- palavras.

Pensamentos me cercam e todos eles estão embaralhados. Tudo está rodando, mesmo tudo estando parado; muito parado. Algo foi arrancado, não devolvido e foi embora; o sono também. Um nó na garganta são as melhores palavras que tenho pra dizer; engasgado por dentro. Estou insano, controverso e pela metade. Eu até dormi de óculos esperando eles saírem de mim de alguma forma. Por quê? Não era pra ser tão mais fácil? É... espero que seja.
"Mas o que são palavras se nem você próprio acredita nelas?"