sábado, 17 de janeiro de 2015

- ardendo.

Na pia apenas um prato, um copo, um talher. No banheiro uma toalha, uma escova de dentes. No quarto um colchão, um guarda roupa, um perfume; velho, esquecido. Nas paredes apenas ecos, no quintal um resquício de perfume sendo apagado pelo vento; sopro ingrato. O sol está escondido, mas está ardendo a pele crua. Os pássaros cantando; sobrecarregados. Aquele cantarolante piano está em um silêncio contínuo e um pouco empoeirado. A borboleta repousa no lírio e a chuva foi embora, não olhou para trás e nunca mais voltou. O que houve de errado?
"Nada... Apenas cansados."

Um comentário:

  1. Parabéns pelas suas palavras que muitas vezes falam aquilo que sentimos e não conseguimos falar, dos poemas que nos faz chorar, dessa interpretação que as vezes tão perfeita do que sentimos, não sei ao certo a 1 vez que eu vi a sua página mas deve fazer mas de ano com certeza e sempre acabo voltando pra ve se tem algo novo. As vezes e chocante pensar que e possível coloca tanto sentimento em poucas palavras mas que as vezes se tornam dores insuportáveis. Como dizem na leitura vivemos e morremos 1000 vezes e vivemos tudo que queríamos viver. ç.ç

    ResponderExcluir