quarta-feira, 27 de setembro de 2017

- ir.

Tudo começou com um olhar errado; uma parcela de ilusão no tamanho e cor. Fiz muitas rimas escondidas para colocá-las no seu devido tempo onde elas deveriam estar. Elas eram sinceras e coadjuvantes , com sua parcela de realidade e realidade; sim. Tudo o que sei é que o tempo passou como o balançar de um pêndulo de um relógio antigo, talhado minuciosamente seus detalhes, incansável sem nunca perder seu ritmo; depois de tanta tentativa, talvez... Tudo parecia tão irreal, como algo jogado pela janela sem mostrar seus cacos. Também tentei manter tudo dentro de mim como um lindo piano antigo, com uma rosa vermelha para lembrar do seu cheiro; não da rosa. Mas aos poucos estava lotado de móveis envelhecidos, esquecidos e calado; aí tudo desmoronou de uma vez. Tentei tanto e cheguei bem longe, mas agora é uma memória de... isso nem importa mais. Perdi tudo e caí. Confiei em tudo isso, mas aguentei só até onde podia ir.
"Tudo isso só para ver apenas ir."

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