sábado, 16 de outubro de 2010

- confins.


E se de repente meu coração sentir sua falta? Nos agouros de noites escuras, gemendo de medo de novo modo de vida que implicou-me, forçou-me a viver, onde eu havia pintado uma grande tela de douradas perspectivas às vezes próximo, às vezes não. Mas você a destruiu, com minha ajuda, e agora sobrou apenas o cavalete jogado no canto do quarto, ao lado da escrivaninha que guardei sua foto, que revelei e você não soube. E na mesma, está guardada minha carteira com alguns vinténs e a aliança onde, lembro até nesse momento a cena e seu rosto envergonhado ao recebê-la. Quer saber de uma coisa? Eu faria de novo; sim. Apaixonar-me-ia por você e amar-te-ia, pois eu nunca escondi o que eu realmente senti e sinto. Apenas faça-me saber o recíproco, pois o cavalete está guardado e escondido para ninguém mais pintá-lo.


“Hoje não, amanhã sim... quem sabe.”

Um comentário:

  1. Sei pra qm foi - megafato - uahsuhash... adorei... adoro esse jeito clássico, romantico de vocabulário... parabéns, vc sempre me emociona com seus versos perfeitos

    ResponderExcluir