domingo, 23 de outubro de 2011

- sempre aqui.


Eu olhei para o lado e nunca via ninguém. Sentia-me traído e solitário, senti-a me na agonia, na amargura; no silêncio. Olhei para baixo e nada via além do fundo buraco em que eu estava caindo... negro, sem fundo, frio. Olhei para cima e via nuvens e só. Como se estivesse voando por dentre os ares procurando algo, mas nada havia ali... Nada enxergava, nada sentia. E na última tentativa, antes de me entregar, olhei bem além do que meus olhos podem ver; com eles fechados e Te vi. Tão lindo, tão belo. És perfeito e solene. Sempre esteve aqui, comigo, até quando duvidei de Ti; até quando me envergonhava quando clamavam Teu nome. Hoje percebo que nunca desistiu de mim, nunca. Me carregou e pisou em espinhos por mim. Sofria e chorava por mim. Como não Te amar? Hoje desisti dos meus sonhos e minhas vontades, por Ti. Hoje sou entregue por completo. Entregue para que trabalhe em mim. Entregue para que faça moradia em mim e grito ao mundo hoje, sem vergonha, para dizer: Obrigado, Senhor, por sempre estar aqui.

“ E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidas-te? (Matheus 10, 31)”

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