sábado, 1 de outubro de 2011

- meu regaço.


Sempre tive uma amante, sabe?! A poesia... Nunca tenho pretensões quando escrevo; apenas passo sentimentos contidos em mim. Nada de inovar, apenas boa poesia com sentimentos mais puros que existem. Deslizo meu lápis pelo papel (sim, ainda uso lápis e papel) e depois escorrego os dedos pelos teclados do meu computador, juntando palavras e enviando para um lugar público para que todos possam ler e sentirem-se como eu. Alguns sentem que os poemas foram escritos para si e outros que foram escritos para outros; besteira. Apenas gosto de juntar palavras e formar textos formosos, que nem precisam ser obras poéticas para serem admirados. Antes fazia meus textos jorrarem sangue pelas letras para que todos pudessem ler como me sinto. Agora escrevo a melhor parte de mim e deixo o sangue coberto por rimas e palavras de alegrias e felicidades; deixando às vezes escapar alguns sentimentos de saudades. Fecho os olhos e espero, e quando ela chega trato logo de riscar a folha e depois digitá-la.

“Às vezes as pessoas olham. Às vezes não.”

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