sexta-feira, 29 de abril de 2011

- profanando.


Óh, raios azuis-transparentes que ultrapassam meu corpo como uma flecha sem direção, crave sua ponta de lâmina afiada brilhante ao lado de meu coração, na veia que passa um líquido invisível e percorre todo meu corpo em pequenos instantes, formando um buraco que nunca cicatrize para que, ao formar mais desse líquido ele possa escorrer por todo meu corpo até chegar ao chão e ali evaporar. Faça ainda com que ao se desfazer no ar crie uma camada protetora contra corações que possam habitar qualquer pedaço de mim, para que eu não os magoe, deixando apenas o ar que eu respiro entrar. E que destrua o segundo coração que mora dentro de mim; no caso de nem suas lâminas conseguirem o destruir, faça que com ele continue crescendo, sendo alimentado pela vontade, sorriso, alegria e tons vermelho-vibrantes.

“Embora que o Sol não brilha da mesma forma, sempre verei um dia mais brilhante. Deus, sei que quando eu deito para dormir, você sempre ouvirá enquanto eu rezo.”

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