domingo, 12 de junho de 2011

- estúpido.


Neste dia eu resolvi contar minhas cartas. Contei todas e somaram 200, com contos de amor, ódio, perseguição, confidência. Todas elas tem um começo e meio e não terão um destinatário; não mandá-las-ei. Talvez coloque fogo, talvez deixarei guardadas, talvez esquecerei. Ontem eu era uma criança num conto de fadas, hoje eu cresci. Não acredito em certas coisas e passei a acreditar em coisas que antes não acreditava. Mas se algum dia eu encontrar o cupido apontando alguma flecha para mim, eu pedirei para ele desmontar sua flecha ou mirá-la para outro lado. Não deixarei que acabe com a auto-estima que criei para fugir dos problemas. E se insistir em lançar-me aquela flecha, alegarei que havia um corte antes, onde um dia lançou uma de suas, mas que agora se cicatrizou o nem ficou marcas; apenas me deixa em paz. E se não gosta das regras que te impus, não jogue o meu jogo; só não queira cometer o mesmo erro novamente para saber que não vai dar mais certo. Não precisa me odiar por escolher meu próprio caminho, mas você não pode acertar sempre que lança sua flecha, escolhendo o amor de todas as pessoas. Me aceite ou me deixe, mas eu nunca vou mudar; nunca. E se disser que me arrependerei, lembrar-te-ei que você é apenas um ser que só comete erros e o arrependimento deveria ser seu de destinar o coração das pessoas e não fazê-las escolherem um morador para a moradia de dentro de cada peito próprio; pare de brincar com os corações! Use essas asas que acabei de quebrar e aprenda a voar, cupido. Use um óculos ou troque de profissão. Agora, uso esses olhos, antes, cheio de lágrimas e tristezas para agora enxergar. Apenas deixe eu escolher meu amor e meus olhos falarão quando minha boca estiver calada. Apenas dá um tempo e não me persiga mais.

“Apenas empresta uma de suas flechas, que te mostrarei um pouco do teu próprio veneno.”

Um comentário:

  1. Seu blogger é perfeito , cheio de emoção .
    Incrivel cada postagem !
    Está de parabéns !

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