domingo, 3 de julho de 2011

- miragem em pétalas.


O amor ebuliu os orvalhos das horrendas flores, preenchendo com gotas de purezas sem fôlego. Desfez-se por entre as pétalas, evaporou das inundas relvas brilhantes e camuflou a dor em suas folhas. Com delírio, transformou a fórmula da paixão para encontrar os delírios da sedução. Seu sabor alcançou o brilho das estrelas e das ilusões, de sua cor fez o mundo implorar o seu tempo tolerante e a qualquer tempo uma brisa de calor soprará os tormentos; atrevendo-se. O pranto aliviou-se para o sorriso no rosto segurar e ressaltar o caminho que falta para a felicidade mor; como é incrível a arte de desejar. A essência de seu amor trouxe para perto de si a fantasia e a janela fechaste para que, entre-aberta, não entre a premonição da dor, trazendo a solidão. E ao ver as lembranças partirem, seu pranto reteve-se e seu sorriso ressurgiu entre a miragem da melodia vinda das estrelas, fisgando seu insano sorriso e petrificando sua imagem num pedaço de seu coração.

"Em qualquer tempo, em qualquer momento vejo no céu a argêntea lua cheia; a brilhar."

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