terça-feira, 30 de agosto de 2011

- ainda delírios.


Houve um tempo
Em que não existia nem eu nem tu; éramos um.
Mas o tempo intrometeu-se,
Nos tornando dois, sem nenhum.

Mas em minhas pupilas há tua imagem
E em meus lábios tua memória.
Se moras ainda em meu coração
Por que este rumo da nossa história?

O Sol não encontra a Lua
Então sabem parte do que sinto por não te ter.
O dia anoiteceria com o Sol a brilhar junto a Lua
E dormiríamos juntos, ao seu corpo me aquecer.

Pra falar a verdade
Não sei qual parte disse-te que te esqueceria.
Se está tudo gravado em ambas as almas
Mesmo que tu ou eu não queira.

Mesmo com os olhos gélidos secos ou sem calor,
Ainda amo olhar para tua face com o coração em pedaços.
Espanque meus pensamentos com o desprezo de tuas palavras,
Que fecharei os olhos e ver-te-ei sorrindo pra mim; nos abraços.

É a mistura do doce e do amargo
Que meu coração me faz sentir.
Se soubesse o que fazer para te esquecer
Qualquer promessa irei cumprir.

" Se o tempo apaga, desta vez não apagou; apenas acorrentou."

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