quarta-feira, 28 de setembro de 2011

- odeio-te.


Com aquele jeito único de ser, com sorrisos e olhares inquietantes, tratou logo de apegar-se a mim, marcando-me com suas pegadas. Deu-me valor, deu-me felicidade, fez-me sentir novo, deu-me estrelas e não satisfeito tratou de me dar o céu... Tratou de me dar amor. E num sopro de vento feroz de fim de tarde você, inexplicavelmente, desapareceu. Desapareceu deixando em mim profundas feridas, angustia, tristeza, solidão, palavras ditas e pregadas, cravadas no meu coração, deixando apenas o sentimento guardado dentro de mim. Eis que todos esses diferentes sentimentos fizeram-me sentir um diferente. Agora eu te odeio. Odeio-te por tudo que me fez. Odeio-te por ter me amado e me fazer amar-te. Odeio-te por ter me feito sorrir. Odeio-te por ter me feito feliz. Odeio-te por deixar eu de braços abertos esperando seu abraço. Odeio-te por ter preenchido meus dias de tristezas em alegrias pelo simples fato da sua presença. Odeio-te por ter mostrado-me dias cheios de vida e felicidade, agora arrancados e vazios. Odeio-te pela sua existência. Odeio-te por não estar aqui e nem te ver mais.

“Odeio-te porque sinto muito sua falta.”

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