terça-feira, 5 de agosto de 2014

- amigo de vidro.

Ele não anda, não fala, não pensa; está imóvel. Não come, não bebe, não dorme; apenas descansa. Não brinca, não cai, não sobe; está paralisado. Não olha, não ouve, não cheira; nem a mais pura oliveira. Não canta, não dança, não interpreta; acho que ele tem vergonha. Não ri, não chora, não sua; mesmo com bastante calor. Não surpreende, não surta, não grita; muito gentil. Não comemora, não sente, não ama! Apenas continua ali, exuberante, me completando, me entendendo...
"Ainda imóvel..."

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