terça-feira, 23 de novembro de 2010

- a mais bela inspiração.


E ao entrar com ela em um quarto, coloco o vinho sobre a mesa e as taças junto às rosas, que num momento de descuido ela empurra tudo o que havia sobre a mesa, esmigalhando as taças em mil pedaços e vinho derramado sobre o carpete azul escuro, para poder sentar e encaixar seus pés em meu quadril, beijando-me impacientemente puxando, agarrando, arranhando... Sinto minha camisa passando pela minha cabeça e naquele momento senti o quão seu seio era quente e viril. Ao puxar minha calça, fecho os olhos e sinto minha cueca se partindo em dois pedaços, rasgando-a com ignorância e voracidade. Faço-a deitar na mesa, puxando seu cabelo, levantando sua saia e penetro meu sentimento em seu coração rápida e dolorosamente. Seus gemidos faziam-me mais picante, onde pegando-a de qualquer jeito, coloco-a de quatro e entro em seus sonhos mais cruéis e abraço-a, trepidamente. Sinto o cheiro do seu suor salientando ainda mais meus desejos; molhada; salgada. De um grito e outro, puxo um revolver da gaveta e atiro em seu coração, agoniada, morrendo, gemendo... Desfalecida, continuo com meu movimento delirante até que meu líquido é jorrado por todo seu corpo. Visto-me e deixo quatrocentos reais na mesa ao lado da cama, onde havia um corpo feminino morto, estuprado, gozado...

“Não posso continuar acreditando.”

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