sexta-feira, 13 de maio de 2011

- total certeza; talvez.


Talvez sim, talvez não; e daí?! Quem se importa? Ordens são dadas e regras são impostas, mas quem disse que temos de segui-las? Talvez eu já esperasse, talvez fiquei um pouco apavorado, mas quem se importa? Acho que foi eu mesmo que procurei isso e não me arrependo. Palavras são ditas, rumos são tomados e decisões a serem feitas. Talvez eu nem precisasse mais de você, talvez eu ainda sonhava contigo. E quem disse que a vida acaba? Ninguém para o universo pra consertar, o que, para mim foi um erro; já foi feito. Talvez, algum dia eu queira ver-te, e apertar sua mão e dizer o quanto foi importante pra mim; talvez eu nunca mais queira ver sua face defronte à minha. Talvez eu apostei toda minha felicidade em uma pessoa que nem se quer conhece a sua própria; talvez eu nem representei felicidade. Talvez eu dei o presente mais puro que o ser humano ainda tem; talvez o presente nunca existiu e não passou de um falso embrulho jogado embaixo da cama. Talvez eu lembre de nós dois caminhando a noite sem rumo, com medo e abraçados. Talvez não passou de uma hipnose; e é nisso que acredito.Talvez eu esteja preso no chão a procura do complicado; talvez eu faça meu caminho de volta pra casa quando eu aprender a voar alto. Talvez eu pensei que nunca poderia te esquecer; talvez foi neste instante que esqueci você. Talvez eu estaria desvalorizando eu mesmo, procurando migalhas dentro de um pote fechado; talvez esse pote nunca foi meu. Talvez eu queira te odiar; talvez meus olhos impeçam que isso aconteça. Talvez suas fotos estejam no chão, jogadas em baixo do tapete, roubando minhas memórias; talvez eu sei o que te fazia sofrer. Talvez eu deseje seu mal e que seja sempre infeliz; talvez não seja isso que meu coração deseja a você. Talvez eu derrame algumas lágrimas por você nesta noite; talvez eu saia na chuva para disfarçar minhas lágrimas. Talvez seu amor era a única coisa que me dava chão; rumo; talvez eu esteja caído. Talvez eu vá lhe dizer que sou louco por você; talvez eu excluirei todos de sua volta da minha vida ; que infelicidade. Talvez eu não faça a mínima diferença na vida de alguns; talvez esse alguns são mais do que simples “velhos passados” na minha vida; é a vida. Talvez tudo o que ficou mexeu com meu interior; talvez a vida interrompeu tudo o que um dia existiu. Talvez eu fique mais de mil primaveras sem ver-te; talvez amanhã encontrar-te-ei, eternamente. Talvez eu escolhi entrar no trem das sete, não acompanhado por mais ninguém, nunca mais; talvez o trem dê ré e, não reviva, mas crie um novo presente e futuro; não que eu queira. Talvez você fica se perguntando por que ainda permaneço aqui, com deboches e tapas na cara; talvez eu não mande no meu coração, nem nos sentimentos; os odeio com toda minha força. Talvez a vida prove que estávamos errados e nos ensinará a amar novamente; talvez eu faça tudo o oposto que ela quer; não quero te sentir. Talvez sua presença permanece aqui, não me deixando em paz; talvez a ferida já esteja cicatrizada e seus olhos abre-as novamente. Talvez você tenha limitado-me pela vida que desperdiçou à atrás; talvez essa vida deixada não valia cinqüenta reais. Talvez tudo foi um erro; talvez foi o melhor erro que cometi.

“Mas, talvez, era esse o rumo que a história teria que tomar.”

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