quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

- não tão sóbrio.

Então encontro-me sentado em frente a um lago. As pessoas estão indo embora, os pássaros se escondendo e o sol fugindo. Seus companheiros são um cigarro e uma garrafa de whisky já pela metade com laranja; quente. Parece que estou meio desorientado, mas só queria estar na cama certa do lado errado. Pra que tantas desculpas? O amor machuca e acaba com todos, não lhe restando mais nada a fazer. Mesmo assim entendo, a não ser o dia que deixou-me; indo embora, sentado. Eu esperando que poderia fazer algo ou impedir que eu fosse de alguma forma, mas vi apenas suas costas. Nunca mais terei aquele abraço que me prometeu quando rasgou meu coração; talvez nem teus olhos. Talvez eu farei um aquecimento para tentar esquecer e congelar os sentimentos, mas sempre meus olhos chamam seu nome. Sem palavras na boca, sem sentimentos nos coração; somente a frieza outra vez. Nada mais de planos para o final de semana, nada mais de ver o teu brilho. Não há curas em apertos de mãos! Estou sem paciência, pois fui cortado da raiz como uma árvore. O whisky continua do meu lado e nunca quebrou meu coração. Apenas rasgue-me como uma folha, pois a dor sempre me fez mais forte.
“O coração é burro, sempre.”

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