quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

- uma dolorosa gargalhada.

Ele entrou em seu quarto, sentou-se defronte a um grande espelho com muita maquiagem e tinta na mesa; uma gama. Começou a pensar em tudo o que passou e a lágrima começou a pingar uma após outra. Então ele deu um grande sorriso, porque alguém bateu na porta; assim que ele se esconde. Pôs-se logo a pintar-se. Começou pelos olhos, depois seu queixo e finalmente a boca... ele deveria desenhar a tristeza que estava em seu coração ou desenhar o maior sorriso, para disfarçar e animar seu público? Talvez ele pintou-se como todos queriam vê-lo; igual a uma máscara. Vestiu-se e pôs sua peruca e animou aquele lugar, cheio de pessoas com expectativas. Aquele sorriso brilhava! Ele daria seu melhor esta noite, mas não passa de um acrobata que incendeia a dor dentro de si. Um sorriso maquiado irônico; a dor era a que tomava conta. E todos que o olhava pensariam que ele era a pessoa mais feliz de todas, mas a paz não existia ali; apenas uma ilusão. E, acabando aquele show, ele volta para seu quarto e começa a tirar a pintura de seu rosto com um algodão e suas lágrimas.
“É o que ele tenta ser que os alegram e faz isso muito bem.”

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