terça-feira, 4 de dezembro de 2012

- o presente-passado.

O tempo deu um sinal, mas não disse que o sentimento tinha que morrer; esqueci. Do amor ferido, como qualquer homem assustado, guardo as lembranças. Às vezes penso que hoje é o dia mais triste da vida e então chega o amanhã e supera, engolindo palavras duras de se dizer e ouvir; apenas uma lágrima seca. Toda vez, ainda ouço sua voz chamando meu nome e olho para o nada e nada mesmo; eu sinto como chamas ardentes. Tentei dançar, mas não posso pegar a chuva; ela já caiu. Apenas um alguém que se foi e nunca disse adeus.
“Por que as flores insistem em querer morrer?”

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