- a vida não se acaba quando deixamos de viver, mas sim quando deixamos de buscar algo nela.
terça-feira, 20 de abril de 2010
- aparências da solidão
Pesadelos atraem circunstâncias aparentes ao deserto, que onde quer que olhamos, não há nada mais além do vazio nobre do silêncio eterno. E em sua madrugada o frio perambula solitário, procurando alguma alma quente e perdida para nela entrar e dominar, resfriando seu corpo, seus pensamentos, sua integridade, sua compaixão, seus critérios, mas nunca seu coração. O desespero afaga suas ideias, transformando-as em melancolias de incertezas. E em sua metamorfose nunca houvera fortes mudanças; apenas àquelas que se permitiu ou por algum descuido passou por despercebido. Juras eternas simplesmente funcionam como o relógio, que ele se mostra, mas nunca sabemos ao certo. Convicções ferrenhas se desmontam em pedaços, pairando pelo ar como o oxigênio que necessitamos para respirar, no qual circula dentro de nós e se torna vida. Injustiças calamitosas do coração... bater por um único propósito... o propósito de nem sabermos se é ele o responsável por nos dar a vida ou nossas esperanças que nos mantém. Sua imagem se desconfigura no escuro, guiando meu caminho com uma luz, ora muito forte, ora enfraquecida. E é engraçado quando ouço sua voz, pois ela penetra em mim e ainda me faz enlouquecer...
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