quinta-feira, 29 de abril de 2010

- limitações da maneira com que.


Lembro-me como se fosse ontem... Caíra em seus braços como uma folha cai de uma árvore, desejando te sentir. Mesmo com medo me entreguei ao amor sólido e árdido, perdendo-me em seus beijos. Como esses, nenhum outro há. Transfere paixão, memórias, atração, calor... sedução. Houvera danos incorrigíveis, nos quais precisaria deles todo e a qualquer dia. Em alguma circunstância me adaptei a ficar sem eles... apenas esperei-os. A responsabilidade de te fazer feliz não foi maior do que vim a sentir. Acidentalmente me perdi em você e, sem querer procurar uma saída, ali fiquei. O universo cessante dos seus lábios tornou-se, para mim, vida, esperança, sonhos. E não havia maneira qualitativa de sentir algo por algum outro lábio, pois me envenenei nos seus e morro por não tê-los. Mas o abuso de beijos quentes limitaram-se na medida em que o amor foi se vairando. Compaixão, dúvida, medo sinto dos seus lábios agora e limitam-se em “ser o jeito que me beija agora”. Tudo aos poucos está se acabando, não sei porque e nem sei dizer o sentido. Esperança se tornou uma dificuldade. Crença se desvirtuou em sonhos novamente. E amor... está perdido num espaço negro, onde sinto batidas que às vezes se dificultam, apenas precisando ser resgatado, com medo de ser, a qualquer momento, seu último suspiro.

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