domingo, 12 de dezembro de 2010

- e desde o começo.


Sempre peguei-me perguntando, por que eu? O que será que eu fiz para te merecer? Apenas elogiei uma foto sua e já me sondas? Sim, estava frágil, deveria saber desde o início; mas não... Eu sempre quis acreditar em algo bom que poderia mudar minha vida, e olha como estou agora!? Deveria ter detido o sentimento logo de início, tipo, como uma pessoa popular poderia gostar de uma pessoa que nem se quer tem amigos? Mas a vontade e a infeliz esperança gritaram mais alto e não pude ouvir mais nada além da vontade de estar somente com você. Tentei e dei o melhor de mim, mas, o suficiente nunca foi uma qualidade sua. Com certeza estás vivendo um conto de sonho de fadas real; sentindo na pele. E fico feliz por sentires assim, já que, antes, me proibia de ficar cegamente apaixonado, e agora assim estás; ironia, não?! Pois é... Não posso te culpar por eu não ter despertado algo de melhor em você, não posso. Devo fazer com que o destino faça tudo, ou devo arriscar e saber se seremos nós eternamente? Xii, lá vem a inquietação de novo. Não sei, viu?! Juro que não sei. Como será que é sentir o gosto do fim? É amargo e dói. Estou tentando jogar pedras de gelo na última chama que resta acesa, mas sempre quando falta apenas uma pontinha de fogo pra apagar, vem uma faísca e volta a reacender. Por que não me detona de uma vez? Se você tiver de ir, eu desejo que vá, porque sua presença permanece aqui e não vai me deixar em paz.

“Mas eu preferiria morrer sozinho do que morrer sonhando.”

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