sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

- Romeu.


[...] e em sua janela, onde todas as manhãs passara algumas horas, sentiu uma leve brisa de uma fragrância de rosas que tomou sua mente e fez lembrar naquele ramalhete que ganhaste a alguns dias atrás. Ela simplesmente paralisou e fechou os olhos, fazendo um “bico” beijando a boca de seu amado, que, na realidade era a ilusão de sua mente, onde a fragrância havia dominado-a. Algumas lágrimas pediram pra sair, mas ela disse a si mesma que nunca mais choraria, por nada; e assim foi. E ao correr o dia, o Sol desencontrou-se com a Lua novamente e a noite caiu, mas estava escura e tenebrosa, onde não havia se quer uma estrela ou a própria Lua. Ela disfarçou, fechou seus olhos, imaginou-o de novo e segurou suas mãos. O brilho de seus dentes, o brilho dos seus olhos, o brilho de sua boca... fez iluminar a noite que até a Lua e as estrelas, espreitando por de atrás das negras nuvens, ficaram com a inveja do brilho que saia ao seu redor, segurando as mãos dele, mesmo ele não estando ali.

“Não estou incluído, mas te ilumino.”

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