quinta-feira, 27 de junho de 2013

- até tarde.

Perdi o sono numa mistura de pensamentos e desperdicei meu tempo escrevendo este poema. Ele não tem rimas ou parece engraçadinho; apenas tem sentido e basta. Pensando em ti, deitado, não paro de chamar seu nome e, num momento de desespero, olho ao redor e vejo que eu estava delirando; você é meu devaneio. Olhei no relógio e já era uma hora da manhã; o sono havia dado uma volta. Nem a música, nem a conversa me distraiam, pois você ainda estava na minha mente. Tentei reclinar a cabeça para trás e entrar em transição com o mundo dos sonhos, mas, sua presença, mesmo que nos pensamentos, não me permitiu nem tentar. Continuei a escrever e pisquei duas vezes para a tela e já eram três horas e doze segundos da madrugada e eu ainda sem sono. Desisto de tentar dormir e coloco a nossa canção, sentado na cama, na tentativa de encontrar a solução para achar meu sono de volta; mas encontro apenas o brilho da manhã e os pássaros acordando...
“Isso que a saudade me causa; é inevitável.”

Um comentário:

  1. as vezes a ilusão e o que nos torna vivos a sensação de que nos podemos sonhar com o impossível, sentir e vivencia momentos únicos em sonhos, mais ao acorda ficamos com a sensação de perda e vazio, mas o dia esta apenas começando e a noite chega ao entardecer cabe a nos conseguirmos passar todos os dias por esse ciclo, e creio caro colega que o poema não ruim, pois como você mesmo coloco aqui o que os seus pensamentos gritam !, gostei da musica nova de fundo ! se bem que "again do Lenny seria bom também "

    ResponderExcluir