quinta-feira, 9 de setembro de 2010

- de repente.


Você empetreficou a lua com um olhar sem vida, levou o Sol e cobriu-o com seu olhar desprovido de amor, tentando misturar o mar com o céu, o branco com o preto. Uniu forças para derrotar seu interior sentimental; era sentimental. Sofreu um passado assombroso, cheio de ilusões, talvez solitário, talvez sem amor... Agora causaste o mesmo. Elaborou uns planos marcados em papel guardanapo descartáveis e logo amassou-os e guardou em algum lugar, hoje perdido. Promessas já ditas que nunca seriam cumpridas continuam estáveis, apagadas na memória. Os caminhos se deslocaram, antes com um único rumo. Mas ambos não notamos a bifurcação à frente. Eu dei um passo e você se opôs a mim. Deixou de dizer que me ama, mas nunca disse que me odeia. Permanece em luta constante com seu coração sempre e sempre; não o dá um descanso. Escolher a solidão não é o certo nem o errado, mas seu momento é quem manda e sempre mandou. Uma lição quer aprender, “dar com a cara no muro”... Besteira! Espero você conseguir administrar seu próprio coração; ele pode parecer complicado....... quando se tem uma venda tapando sua visão. Talvez seja essa a lição que teve que aprender. Talvez nunca aprenderá... Apenas não diga nunca mais...

“E você tem que me ouvir...”

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