segunda-feira, 27 de setembro de 2010

- onde quer que esteja.


Se perto ou longe, dei um grito para você ouvir. Sei que ouviu, mas não respondeu. As nuvens em algodão ainda continuam aqui e lá... Sobre nós. O telefone tocou e não era você, eu desliguei. Pensei em te ligar, mas o que eu falaria? Uso a emoção, mas ensinou-me a dar grande valor à razão, então, o que fazer? Se nossos sonhos não foram realizados foi culpa das horas que caminharam rápido demais, num instante contínuo. O vento gritou seu som e balançou algumas árvores fazendo com que caíssem folhas no chão; agora é repleto de calor. Por um descuido estamos separados, mas quem disse que é o fim? Preciso permanecer de olhos abertos e seguir em frente; é o que faço. E se por algum acaso eu fechar os olhos, se querer, sei que verei você e serei dominado pela saudade; evito dormir. No mar, sinto a maresia tocando meu rosto como seu beijo e aproveito a desfrutá-lo para matar a saudade sua, mas não a mata! Se acha correto assim, brilhe!!! Cansei de procurar sentidos nos sentimentos, pois eles sempre me levam de volta. Estava esperando uma história diferente, um novo começo; mas perdi minha borracha e não consegui apagar muitas coisas. Não vou entregar a ninguém meu coração; e mesmo quebrado, pertence somente a você. E de repente cinco palavras estão gritando em minha cabeça:

“Estamos fazendo a coisa certa?”

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